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Abstract
O objetivo principal deste artigo é problematizar alguns processos de invisibilização de mulheres no desenvolvimento de jogos por meio da articulação de conceitos em estudos da participação pautados por Jean Lave, de gênero e tecnologia por Susan Leigh Star e Donna Haraway, em articulação com game studies que abordam práticas historiográficas sobre game designers. Para tanto compreendemos uma análise pautada pela crítica feminista da ciência e tecnologia e do design, identificando a caracterização das relações de gênero normativas que cerceiam os sujeitos que protagonizam as narrativas históricas recorrentes sobre game designers e sobre definições do que pode ser considerado jogo. Identificamos que essas marcações e definições operam de maneira a marginalizar demais sujeitos nesses campos de atuação e dentre esses grupos destacamos as mulheres. Por fim, com base na literatura utilizada apontamos possíveis caminhos para uma desestruturação do cenário excludente em pesquisas futuras.