{"title":"“Os vulneráveis dos vulneráveis”: masculinidades e Profilaxia Pós-Exposição no serviço de saúde no Sul do Brasil","authors":"Adriano Henrique Caetano Costa, Tonantzin Ribeiro Gonçalves","doi":"10.1590/1984-6487.sess.2021.37.e21215a","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Resumo A partir de uma etnografia com usuários e profissionais de saúde de um serviço especializado em HIV/Aids no Sul do Brasil, o artigo discute a aplicação de novas estratégias de prevenção em populações vulneráveis, em especial entre homens. Argumenta-se a importância de considerar as formas criadas e adaptadas pelos homens para manejar os riscos de infecção pelo HIV nessas estratégias. Aborda ainda como as práticas e mensagens de prevenção são moldadas por indivíduos e comunidades para adequá-las aos seus desejos e práticas sexuais, tendo as relações de gênero e as vulnerabilidades papel central no uso que usuários e profissionais de saúde fazem das políticas e das ferramentas biotecnológicas disponíveis. Nesse sentido, o estudo lança luz sobre como a construção das masculinidades conformam o modo pelo qual os homens acionam estratégias de prevenção ao HIV/Aids.","PeriodicalId":123098,"journal":{"name":"Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)","volume":"56 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Sexualidad, Salud y Sociedad (Rio de Janeiro)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.1590/1984-6487.sess.2021.37.e21215a","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Resumo A partir de uma etnografia com usuários e profissionais de saúde de um serviço especializado em HIV/Aids no Sul do Brasil, o artigo discute a aplicação de novas estratégias de prevenção em populações vulneráveis, em especial entre homens. Argumenta-se a importância de considerar as formas criadas e adaptadas pelos homens para manejar os riscos de infecção pelo HIV nessas estratégias. Aborda ainda como as práticas e mensagens de prevenção são moldadas por indivíduos e comunidades para adequá-las aos seus desejos e práticas sexuais, tendo as relações de gênero e as vulnerabilidades papel central no uso que usuários e profissionais de saúde fazem das políticas e das ferramentas biotecnológicas disponíveis. Nesse sentido, o estudo lança luz sobre como a construção das masculinidades conformam o modo pelo qual os homens acionam estratégias de prevenção ao HIV/Aids.