{"title":"O USO SOCIAL DOS AFETOS: UM OLHAR SOBRE O JORNALISMO SENSÍVEL NA ERA DA DESINFORMAÇÃO","authors":"Luiza Gould, Victor Rocha","doi":"10.31501/comunicologia.v14i1.12814","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A desinformação avança a passos alarmantes na medida em que o jornalismo perde a credibilidade de outrora. Considerando a importância social da prática, é fundamental analisar erros e acertos na busca por uma renovação. Este artigo parte da hipótese de que explorar a subjetividade é crucial para uma reconexão entre quem produz, quem consome e quem é informação jornalística. Tendo como base o conceito de Jornalismo Sensível (ROCHA, 2020), investiga-se uma reportagem sobre presidiárias transgênero veiculada no programa televisivo Fantástico, da Rede Globo. O intuito é perceber se neste objeto há traços de uma comunicação afetiva e efetiva, que permita uma leitura mais plural de histórias reais enquanto envolve o espectador do outro lado da tela. É constatado, preliminarmente, um efeito útil da informação pela sensibilidade neste exemplo, embora um estudo mais amplo seja necessário para o entendimento dos impactos causados pelo Jornalismo Sensível em seus receptores.","PeriodicalId":415385,"journal":{"name":"Comunicologia - Revista de Comunicação da Universidade Católica de Brasília","volume":"17 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Comunicologia - Revista de Comunicação da Universidade Católica de Brasília","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.31501/comunicologia.v14i1.12814","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A desinformação avança a passos alarmantes na medida em que o jornalismo perde a credibilidade de outrora. Considerando a importância social da prática, é fundamental analisar erros e acertos na busca por uma renovação. Este artigo parte da hipótese de que explorar a subjetividade é crucial para uma reconexão entre quem produz, quem consome e quem é informação jornalística. Tendo como base o conceito de Jornalismo Sensível (ROCHA, 2020), investiga-se uma reportagem sobre presidiárias transgênero veiculada no programa televisivo Fantástico, da Rede Globo. O intuito é perceber se neste objeto há traços de uma comunicação afetiva e efetiva, que permita uma leitura mais plural de histórias reais enquanto envolve o espectador do outro lado da tela. É constatado, preliminarmente, um efeito útil da informação pela sensibilidade neste exemplo, embora um estudo mais amplo seja necessário para o entendimento dos impactos causados pelo Jornalismo Sensível em seus receptores.