Pedro Luiz Belei Garcia, Jorge Daher Scander Sielski, Felipe Cantergiani Socrepa, Iago Garcia Miranda, Leonardo de campos silva
{"title":"FREQUÊNCIA DO ACINETOBACTER BAUMANNII EM ISOLADOS DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO NORTE DO PARANÁ","authors":"Pedro Luiz Belei Garcia, Jorge Daher Scander Sielski, Felipe Cantergiani Socrepa, Iago Garcia Miranda, Leonardo de campos silva","doi":"10.51161/ii-conamic/37","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A Nota Técnica 5 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária de 2021, referente a microrganismos multirresistentes na pandemia COVID-19, destacou o Paraná pelo aumento importante na identificação de Acinetobacter baumannii em isolados de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS), com aumento de 130% entre 2019 e 2021. Essa bactéria está relacionada a eventos adversos com significativas taxas de morbimortalidade e elevação dos custos aos serviços de saúde. Objetivo: Identificar a frequência do Acinetobacter baumannii em isolado de IRAS em um hospital universitário. Método: A coleta de dados foi realizada por meio da análise dos relatórios produzidos durante o ano de 2020 pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar de um hospital público do norte do Paraná, para o Sistema Online de Notificação de Infecções Hospitalares (SONIH), e do Boletim Epidemiológico das IRAS emitido anualmente pela Secretaria de Saúde do estado do Paraná. Resultados: De acordo com Boletim Epidemiológico das IRAS, o Acinetobacter baumannii foi o segundo microrganismo mais frequente em IRAS, no ano de 2020, de todo o estado do Paraná, sendo que em 2019 essa bactéria representava o quinto agente mais isolado nas IRAS. Nesta instituição, foram isolados 1206 microrganismos de amostras de pacientes com IRAS, sendo o Acinetobacter baumannii identificado em 12,43% (n=150). Destes, 84,66% (n=127) apresentavam algum tipo de resistência bacteriana. Conclusão: Apesar do Acinetobacter baumannii representar apenas 12,43% dos microrganismos isolados nas IRAS, destaca-se que a resistência bacteriana demonstrou-se significativa, estando presente em mais de 80%, o que contribui para aumentar o tempo de internação, morbimortalidade e os custos do tratamento.","PeriodicalId":128123,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Nacional de Microbiologia Clínica On-line","volume":"22 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-04-23","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do II Congresso Nacional de Microbiologia Clínica On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/ii-conamic/37","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: A Nota Técnica 5 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária de 2021, referente a microrganismos multirresistentes na pandemia COVID-19, destacou o Paraná pelo aumento importante na identificação de Acinetobacter baumannii em isolados de infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS), com aumento de 130% entre 2019 e 2021. Essa bactéria está relacionada a eventos adversos com significativas taxas de morbimortalidade e elevação dos custos aos serviços de saúde. Objetivo: Identificar a frequência do Acinetobacter baumannii em isolado de IRAS em um hospital universitário. Método: A coleta de dados foi realizada por meio da análise dos relatórios produzidos durante o ano de 2020 pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar de um hospital público do norte do Paraná, para o Sistema Online de Notificação de Infecções Hospitalares (SONIH), e do Boletim Epidemiológico das IRAS emitido anualmente pela Secretaria de Saúde do estado do Paraná. Resultados: De acordo com Boletim Epidemiológico das IRAS, o Acinetobacter baumannii foi o segundo microrganismo mais frequente em IRAS, no ano de 2020, de todo o estado do Paraná, sendo que em 2019 essa bactéria representava o quinto agente mais isolado nas IRAS. Nesta instituição, foram isolados 1206 microrganismos de amostras de pacientes com IRAS, sendo o Acinetobacter baumannii identificado em 12,43% (n=150). Destes, 84,66% (n=127) apresentavam algum tipo de resistência bacteriana. Conclusão: Apesar do Acinetobacter baumannii representar apenas 12,43% dos microrganismos isolados nas IRAS, destaca-se que a resistência bacteriana demonstrou-se significativa, estando presente em mais de 80%, o que contribui para aumentar o tempo de internação, morbimortalidade e os custos do tratamento.