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Abstract
Partindo da classificação de Martin Puchner, apresentada no livro O mundo da escrita, publicado no Brasil em 2019, a qual faz distinção entre os textos fundamentais e os textos sagrados, este artigo volta à discussão sobre os critérios que regem essas classificações e chega à Bíblia, obra que tradicionalmente se coloca na prateleira dos textos sagrados. Então, pela apresentação e análise de novas edições dos textos bíblicos (edições que caracterizamos como laicas), perguntamos se tais iniciativas editoriais não representam um processo de dessacralização da Bíblia, atribuindo-lhe um novo rótulo que abre suas capas para leitores não vinculados às religiões tradicionais, mas que se interessam pelos clássicos.