S. Carvalho, Gilmar José Picoli Junior, R. F. L. Ovejero
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Abstract
Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar alternativas para controle químico de plantas voluntárias de soja e algodão, comparando-se cultivares comerciais tolerantes ao glyphosate com novos cultivares transgênicos tolerantes ao herbicida dicamba, em dois estádios fenológicos de aplicação. Quatro experimentos independentes foram desenvolvidos em casa-de-vegetação, repetidos por dois anos sucessivos. Em vasos, simulou-se a infestação de plantas voluntárias de algodão e soja, com dois materiais genéticos distintos. Para a cultura do algodão, adotou-se um cultivar tolerante ao glyphosate (Roundup Ready Flex®) e outro cultivar tolerante a dicamba e a glufosinato de amônio (DGT). O mesmo experimento foi repetido em plantas com duas ou quatro folhas definitivas. Para a soja, adotou-se um cultivar tolerante ao glyphosate (Intacta®) e outro tolerante ao glyphosate e ao dicamba (Xtend®). O mesmo experimento foi repetido em plantas com dois ou quatro trifólios completamente expandidos. O momento de aplicação e a dose dos herbicidas são fatores mais importantes a serem observados para atingir o controle consistente das plantas para cada tecnologia, principalmente para os herbicidas de contato. Quando os tratamentos foram aplicados no estádio e na dose recomendada, não foram observadas diferenças significativas de controle entre tecnologias presentes nos cultivares. Desta forma, independente das tecnologias contidas nos cultivares, as plantas voluntárias de algodão poderão ser controladas com 2,4-D, paraquat e flumiclorac, enquanto que as de soja com 2,4-D, paraquat e atrazina.