Cleidenice dos Santos Orssatto, Isadora Evangelista Martins de Souza, Cíntia De Oliveira Cardoso, Clediane Molina Sales
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Abstract
O objetivo foi integrar dados de estudos experimentais e não experimentais que fundamentem o uso do Laser de Baixa Intensidade (LBI) na cicatrização de úlceras de pressão (UP) e identificar o tipo de LBI mais eficaz na cicatrização dessas lesões. Tratou-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, realizada por meio das seguintes plataformas: PEDro; SciELO; Lilacs; PubMed; Medline; catálogo da Capes e livros do acervo físico (biblioteca Júlio Bordignon) e virtual da faculdade Faema. Os descritores indexados ao DeCS utilizados foram: lesão por pressão; laser; terapia a laser; ferimentos e lesões, e suas variantes na língua inglesa. Foram inclusos estudos experimentais e não experimentais disponíveis na íntegra, publicados em português, espanhol e inglês, com temática vinculada ao uso do LBI como recurso principal para o tratamento de UP. Foram excluídos estudos que abordavam o uso do LBI no tratamento de outros tipos de feridas ou cujo recurso não era o principal meio de tratamento, além disso, foram excluídos estudos que se repetiam nas bases de dados. Foram recuperados 32 trabalhos, e após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 13 foram considerados elegíveis para inclusão nesta revisão. Esses trabalhos foram publicados entre os anos 2003 e 2018 e avaliaram os LBI com os seguintes meios ativos e diversos comprimentos de onda: AlGaInP, AlGaInP, GaAs, GaAlAs e HeNe. A maioria dos estudos encontrou evidências que embasam o uso do LBI no tratamento de UP. Sugere-se que, dos tipos de LBI, o de GaAlAs com comprimento de onda de 658 nm é o mais efetivo no tratamento de UP. Pontua-se a necessidade de estudos padronizados, a fim de chegar a um consenso definitivo.