Lanna Beatriz Lima Peixoto, Rafael Paiva de Oliveira Diaz
{"title":"O SOFRIMENTO SOCIAL E SUA EXPRESSÃO NO CULTO ÀS ALMAS DA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE PUÇÃO, MA","authors":"Lanna Beatriz Lima Peixoto, Rafael Paiva de Oliveira Diaz","doi":"10.36882/2525-4812.2022v7i18p31-45","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Este artigo trata do sofrimento como categoria identitária reconhecida pelos quilombolas de Pução, no Maranhão, e sua expressão nas manifestações culturais da comunidade. Desde o século XIX a comunidade vem passando por variados processos de expropriação que refletem os ciclos econômicos impostos à região onde está localizada. Os quilombolas relatam histórias de luta e sofrimento pela permanência no território, que demonstram sua ancestralidade na área e conformam o sofrimento como marcador identitário desse coletivo. O objetivo deste artigo é refletir sobre como esse marcador se expressa nas manifestações culturais da comunidade, mais especificamente no culto às almas e tambor de crioula. Essas manifestações são desenvolvidas como verdadeiras narrativas do processo de ocupação do território e cruza das trajetórias individuais e coletivas de seus habitantes.","PeriodicalId":175766,"journal":{"name":"Terceira Margem Amazônia","volume":"70 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-26","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Terceira Margem Amazônia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.36882/2525-4812.2022v7i18p31-45","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Este artigo trata do sofrimento como categoria identitária reconhecida pelos quilombolas de Pução, no Maranhão, e sua expressão nas manifestações culturais da comunidade. Desde o século XIX a comunidade vem passando por variados processos de expropriação que refletem os ciclos econômicos impostos à região onde está localizada. Os quilombolas relatam histórias de luta e sofrimento pela permanência no território, que demonstram sua ancestralidade na área e conformam o sofrimento como marcador identitário desse coletivo. O objetivo deste artigo é refletir sobre como esse marcador se expressa nas manifestações culturais da comunidade, mais especificamente no culto às almas e tambor de crioula. Essas manifestações são desenvolvidas como verdadeiras narrativas do processo de ocupação do território e cruza das trajetórias individuais e coletivas de seus habitantes.