{"title":"Perfil de indivíduos com infarto agudo do miocárdio submetidos à intervenção hemodinâmica no Sul do Brasil","authors":"Ane Gabriele Muniz, Josefine Busanello, Raquel Pötter Garcia, Jenifer Harter, Matheus Silvelo Franco, Thaynan Silveira Cabral","doi":"10.17267/2317-3378rec.2023.e5078","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"INTRODUÇÃO: Analisar as características sociodemográficas e clínicas de pacientes adultos e idosos com infarto agudo do miocárdio submetidos à intervenção hemodinâmica. MÉTODO: Estudo transversal, com dados de 117 prontuários de pacientes atendidos num hospital do Sul do Brasil, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. As variáveis características sociodemográficas, sinais e sintomas e fatores de risco relatados/confirmados no atendimento inicial, e o tipo de intervenção hemodinâmica ao qual o paciente foi submetido foram analisadas na comparação entre os grupos (adulto e idoso). O teste de qui-quadrado foi utilizado na análise bivariada, considerando significância p <0,05, através do software Statistical Package for Social Sciences® (SPSS), versão 20.0. RESULTADOS: Predominou sexo masculino (34,2%), ensino fundamental completo (59%), caucasianos (88%). Dentre os participantes do estudo, a dor no peito foi predominante (31,6%), bem como o IAM prévio (24,8%); e os fatores de risco hipertensão arterial sistêmica (16,2%); diabetes mellitus (10,3%) e tabagismo (10,3%) prevaleceram. Quanto a intervenção, a maioria fizeram angiografia com um stent (65%). Na comparação entre pacientes adultos e idosos, evidenciou-se prevalência do sexo masculino em ambos os grupos (p=0,039); e predomínio do tabagismo em adultos (p=0,037). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observou-se a prevalência do sexo masculino em ambos os grupos; e o tabagismo foi o fator de risco para o IAM mais prevalente entre os adultos. Assim, estratégias de prevenção de agravos e promoção à saúde do homem devem ser implementadas. ","PeriodicalId":283976,"journal":{"name":"Revista Enfermagem Contemporânea","volume":"73 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-09-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Enfermagem Contemporânea","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.17267/2317-3378rec.2023.e5078","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
INTRODUÇÃO: Analisar as características sociodemográficas e clínicas de pacientes adultos e idosos com infarto agudo do miocárdio submetidos à intervenção hemodinâmica. MÉTODO: Estudo transversal, com dados de 117 prontuários de pacientes atendidos num hospital do Sul do Brasil, no período de janeiro de 2016 a dezembro de 2017. As variáveis características sociodemográficas, sinais e sintomas e fatores de risco relatados/confirmados no atendimento inicial, e o tipo de intervenção hemodinâmica ao qual o paciente foi submetido foram analisadas na comparação entre os grupos (adulto e idoso). O teste de qui-quadrado foi utilizado na análise bivariada, considerando significância p <0,05, através do software Statistical Package for Social Sciences® (SPSS), versão 20.0. RESULTADOS: Predominou sexo masculino (34,2%), ensino fundamental completo (59%), caucasianos (88%). Dentre os participantes do estudo, a dor no peito foi predominante (31,6%), bem como o IAM prévio (24,8%); e os fatores de risco hipertensão arterial sistêmica (16,2%); diabetes mellitus (10,3%) e tabagismo (10,3%) prevaleceram. Quanto a intervenção, a maioria fizeram angiografia com um stent (65%). Na comparação entre pacientes adultos e idosos, evidenciou-se prevalência do sexo masculino em ambos os grupos (p=0,039); e predomínio do tabagismo em adultos (p=0,037). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Observou-se a prevalência do sexo masculino em ambos os grupos; e o tabagismo foi o fator de risco para o IAM mais prevalente entre os adultos. Assim, estratégias de prevenção de agravos e promoção à saúde do homem devem ser implementadas.