{"title":"LINGUAGENS SENSORIAIS PARA GEOGRAFIA INCLUSIVA: A FORMULAÇÃO DO PENSAMENTO GEOGRÁFICO NA MEDIAÇÃO DO CONTEÚDO CIDADE","authors":"David De Abreu Alves","doi":"10.5216/signos.v4.74781","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A falta de constantes investigações para uma melhor articulação e sistematização no uso de linguagens sensoriais no ensino de Geografia, no contexto de sala de aula com a presença de pessoas com Deficiência Visual, pode resultar em encaminhamentos didáticos que não potencializam a significação aos fenômenos que ocorrem no espaço urbano. Dito isto, como desenvolver uma ação mediadora capaz de articular e sistematizar linguagens sensoriais de forma inclusiva, ou seja, que atenda às pluralidades presentes, com fins de potencializar a apreensão dos conhecimentos geográficos que concernem ao ensino de cidade, bem como garantir a inclusão e cidadania? Assim, objetiva-se com esse artigo apresentar as Linguagens Sensoriais potentes ao construto do Pensamento Geográfico sobre a cidade em contexto inclusivo de Pessoas com Deficiência Visual (PCDV) presentes nas salas de aula de Geografia. A abordagem qualitativa foi a adotada, e procedimentalmente aportou-se nos aspectos da pesquisa bibliográfica (em Teses, Dissertações, e artigos científicos em livros e revistas), na observação (nas ambiências do Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio ao Deficiente Visual – CEBRAV, localizado na cidade de Goiânia-GO, bem como em três salas de aula de Geografia de três instituições de ensino público) e em entrevistas (com um conjunto de dez estudantes que são acompanhados pelo CEBRAV). A partir das ações e procedimentos metodológicos executados foi possível elencar um conjunto de Linguagens sensoriais possíveis para a construção de Pensamento Geográfico sobre a cidade em turmas regulares de ensino com a presença de Pessoas com Deficiência Visual.","PeriodicalId":413955,"journal":{"name":"Revista Signos Geográficos","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-29","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Signos Geográficos","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5216/signos.v4.74781","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A falta de constantes investigações para uma melhor articulação e sistematização no uso de linguagens sensoriais no ensino de Geografia, no contexto de sala de aula com a presença de pessoas com Deficiência Visual, pode resultar em encaminhamentos didáticos que não potencializam a significação aos fenômenos que ocorrem no espaço urbano. Dito isto, como desenvolver uma ação mediadora capaz de articular e sistematizar linguagens sensoriais de forma inclusiva, ou seja, que atenda às pluralidades presentes, com fins de potencializar a apreensão dos conhecimentos geográficos que concernem ao ensino de cidade, bem como garantir a inclusão e cidadania? Assim, objetiva-se com esse artigo apresentar as Linguagens Sensoriais potentes ao construto do Pensamento Geográfico sobre a cidade em contexto inclusivo de Pessoas com Deficiência Visual (PCDV) presentes nas salas de aula de Geografia. A abordagem qualitativa foi a adotada, e procedimentalmente aportou-se nos aspectos da pesquisa bibliográfica (em Teses, Dissertações, e artigos científicos em livros e revistas), na observação (nas ambiências do Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio ao Deficiente Visual – CEBRAV, localizado na cidade de Goiânia-GO, bem como em três salas de aula de Geografia de três instituições de ensino público) e em entrevistas (com um conjunto de dez estudantes que são acompanhados pelo CEBRAV). A partir das ações e procedimentos metodológicos executados foi possível elencar um conjunto de Linguagens sensoriais possíveis para a construção de Pensamento Geográfico sobre a cidade em turmas regulares de ensino com a presença de Pessoas com Deficiência Visual.