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Abstract
A percepção permanente de uma guerra em curso contra o corpo negro fica evidente a partir de números estáticos de morte de pessoas vítimas de ferimentos por arma de fogo no Estado do Rio de Janeiro. O texto brevemente analisa de que forma foi construída pelos meios dominantes de comunicação (televisão, arte, cinema e teatro) ao longo da história do Brasil a percepção imagética sobre o corpo negro. A narrativa também faz uma aproximação entre os mecanismos tecnológico de percepção utilizados na Segunda Guerra Mundial e o modo operante que a polícia militar do Rio de Janeiro age em operações nas favelas, (lugar onde a maioria dos moradores é negra) para essa construção utilizo como base teórica o livro de Paul Virilio, Guerra e cinema (1993) e o livro A estética do oprimido (2009), de Augusto Boal. Apresento alguns filmes e espetáculos de teatro negro que trabalhei como cenógrafo na cidade do Rio de Janeiro.