Isabella Rogerio de Jesus Andrade, Lara Thoany Alves de Oliveira Silva, Marcos Guimarães de Souza Cunha, Maria Eduarda Alves Almeida, Gian Henrique da Cunha Pereira, Sérgio Ibañez Nunes, Thaís Barros Corrêa Ibañez
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Abstract
Após a ocorrência de uma série de casos de pneumonia de causa desconhecida em Wuhan, província de Hubei, na China, teve início uma nova pandemia ocasionada por um novo tipo de coronavírus denominado: COVID-19. Nesse contexto, entidades educativas, vulgo as faculdades de medicina, foram obrigadas a adotar o método de ensino à distância ou remoto. Consoante a esse fato, no âmbito acadêmico aumenta-se a preocupação a respeito dos efeitos e impactos dessa calamidade no ensino e aprendizado da anatomia humana tornando relevante a discussão do tema. Dessarte, o objetivo desse trabalho consiste em demonstrar os impactos que surgiram e/ou provavelmente surgirão nos próximos meses e anos sobre a formação médica no que diz respeito ao aprendizado do saber anatômico. Trata-se de uma pesquisa que faz a revisão narrativa de textos publicados sobre os impactos da pandemia no ensino da anatomia humana, tendo sido utilizadas as plataformas de pesquisa: PubMed e Google acadêmico. Estudos demonstraram que a atual pandemia tem provocado, nos estudantes, defasagens em suas habilidades práticas, profissionais e sociais. Ademais, em um período pós-pandêmico essa calamidade pode contribuir para perpetuar a escassez de corpos disponíveis para dissecações e estudos anatômicos. Divergente a essa visão, há autores que afirmam que o ensino a distância se tem apresentado de forma satisfatória e proporciona aproximação com alunos que possuem deficiências intelectuais e dificuldades de aprendizagem. Conclui-se, portanto, que apesar da utilização de novas opções tecnológicas, o ensino presencial continua a ser o método mais eficaz para garantir o sucesso do processo de ensino-aprendizagem.