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Abstract
Processos corpóreos e regimes de subjetivação racial estão em análise neste artigo. Na intenção de desfuncionar o mito da democracia racial via processo corpóreo racializado como amarelo, nos valeremos de personagens conceituais. Mobilizando conceitos de Deleuze e Guattari para propôr uma leitura do funcionamento de máquinas de subjetivação racial, abrimos o território em que a ficção da raça (conceito trabalhado na obra de Achille Mbembe) opera pela negociação da categoria de sujeito racial amarelo. Descrevemos montagens corpóreas que oscilam na hierarquização de sujeitos raciais: sujeitos raciais híbridos codificados por ambiguidade. São existências que se movimentam internas à máquina de embranquecimento dos lugares de poder. Ora referenciados como portadores do fenótipo que não compõe a brasilidade, ora negociados como modelo para identidades não-brancas, os corpos codificados como amarelos experimentam a potência e o controle do aspecto híbrido de suas montagens corpóreas.