Investimentos públicos e o planejamento econômico-territorial: o fracasso dos planos e a insuficiência das redes técnicas e de logísticas no Rio de Janeiro
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Abstract
Uma nova economia se desenvolve no interior do estado e no espaço metropolitano do Rio de Janeiro. Contudo, o crescimento e recuperação econômica do estado depende dos fluxos de capitais - em suas diferentes fases, como capital monetário, como capital produtivo e como capital mercadorias (MARX, 1984) - que dependem das condições de circulação e das redes técnicas capazes de garantir os fluxos. Afinal, como assevera David Harvey (2010), capital é fluxo. Isto exige planejamento e, sobretudo, investimentos logisticos e territoriais,o que não é feito pelo Estado no Rio de Janeiro[1]. E sobre esse tema que trataremos nesse artigo. Para tanto, precisamos, antes, situar esta questão no marco teórico do processo de reestruturação produtiva da economia industrial, no qual a economia fluminense se insere.[1] Não faltam planos e projetos, como o PELC 40 (sobre transportes de diferentes modais); Plano Estratégico Ferroviário, de 2021; PDUI (Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado), de 2016, etc. Planos elaborados por empresas de consultorias que não são aplicados e tampouco recebem os investimentos indicados.