Marta Todero Carteri, Ligiane Baccin Dallagnol, Bruno Emmanuelli, Antônio Augusto Iponema Costa, Simone Tuchtenhagen
{"title":"Fatores associados à experiência de cárie e qualidade de vida relacionada à saúde bucal em escolares","authors":"Marta Todero Carteri, Ligiane Baccin Dallagnol, Bruno Emmanuelli, Antônio Augusto Iponema Costa, Simone Tuchtenhagen","doi":"10.5335/rfo.v24i2.10445","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Objetivo: avaliar a associação do nível socioeconômico da família e o grau de conhecimento dos pais sobre saúde bucal e a experiência de cárie e qualidade de vida relacionada à saúde bucal de escolares de 12 anos no município de Estação, RS. Métodos: a partir de um levantamento epidemiológico, 50 crianças (taxa de resposta: 81%) foram avaliadas por meio de exame clínico bucal, utilizando como critério de diagnóstico o índice de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D), e entrevista estruturada, utilizando a versão brasileira reduzida do Child Perceptions Questionnaire 11-14 (CPQ 11-14), para medir o impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida. Os responsáveis responderam um questionário sobre condição socioeconômica da família, procura por atendimento odontológico e conhecimentos sobre saúde bucal. Foram considerados três desfechos distintos: experiência de cárie, presença de cárie não tratada e a severidade do CPQ 11-14. Resultados: a prevalência de cárie foi de 46%; desses, 24% possuíam pelo menos um dente com cavidade de cárie não tratada. A experiência de cárie e presença de lesões não tratadas foram associadas a fatores psicológicos, como a autopercepção em saúde bucal, e fatores socioeconômicos (possuir plano de saúde e tipo de serviço odontológico utilizado). Além disso, a autopercepção também se mostrou associada a fatores socioeconômicos e ao conhecimento dos pais sobre saúde bucal. Conclusão: fatores psicossociais, nível econômico da família e conhecimentos dos pais sobre saúde bucal estão associados à ocorrência de cárie e ao maior impacto na qualidade de vida em escolares.","PeriodicalId":320919,"journal":{"name":"Revista da Faculdade de Odontologia - UPF","volume":"132 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-12-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"3","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista da Faculdade de Odontologia - UPF","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5335/rfo.v24i2.10445","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 3
Abstract
Objetivo: avaliar a associação do nível socioeconômico da família e o grau de conhecimento dos pais sobre saúde bucal e a experiência de cárie e qualidade de vida relacionada à saúde bucal de escolares de 12 anos no município de Estação, RS. Métodos: a partir de um levantamento epidemiológico, 50 crianças (taxa de resposta: 81%) foram avaliadas por meio de exame clínico bucal, utilizando como critério de diagnóstico o índice de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D), e entrevista estruturada, utilizando a versão brasileira reduzida do Child Perceptions Questionnaire 11-14 (CPQ 11-14), para medir o impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida. Os responsáveis responderam um questionário sobre condição socioeconômica da família, procura por atendimento odontológico e conhecimentos sobre saúde bucal. Foram considerados três desfechos distintos: experiência de cárie, presença de cárie não tratada e a severidade do CPQ 11-14. Resultados: a prevalência de cárie foi de 46%; desses, 24% possuíam pelo menos um dente com cavidade de cárie não tratada. A experiência de cárie e presença de lesões não tratadas foram associadas a fatores psicológicos, como a autopercepção em saúde bucal, e fatores socioeconômicos (possuir plano de saúde e tipo de serviço odontológico utilizado). Além disso, a autopercepção também se mostrou associada a fatores socioeconômicos e ao conhecimento dos pais sobre saúde bucal. Conclusão: fatores psicossociais, nível econômico da família e conhecimentos dos pais sobre saúde bucal estão associados à ocorrência de cárie e ao maior impacto na qualidade de vida em escolares.