Cleyton Alves Candeira Pimentel, Nirvia Ravena, J. R. Trindade
{"title":"Da estrada de ferro Tocantins à hidrelétrica de Tucuruí: uma leitura baseada no conceito de ambiente construído (Paper 532)","authors":"Cleyton Alves Candeira Pimentel, Nirvia Ravena, J. R. Trindade","doi":"10.18542/papersnaea.v31i1.12670","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Antes da hidrelétrica, hoje o território conhecido como Região de Integração do Lago de Tucuruí não era um “espaço vazio”, inabitado. Ocupado por camponeses, ribeirinhos, nômades e povos indígenas esse território vivenciou duas transformações históricas: a construção de Estrada de Ferro Tocantins (1908-1940) e a construção da Usina Hidrelétrica (1985-atual). Nisso, o objetivo deste trabalho é realizar, a partir da abordagem de David Harvey sobre o conceito de ambiente construído, uma leitura histórica sistematizada dos dois grandes acontecimentos socioeconômicos na região, baseando-se nas consequências que eles trouxeram para o desenvolvimento regional e urbano do território tucuruiense. Nessa leitura, a categoria de ambiente construído demonstra toda a trajetória. “Mosaicos”, por assim dizer, que impressos no território demandam fluxos de capital e trabalho distintamente que uma cidade capitalista tradicional demanda de Tucuruí e consegue denominar como a região historicamente foi um alvo estratégico no “escoamento” de excedente nacional por meio da construção da hidrelétrica. Diferentemente das outras regiões, a produção de ambiente construído via hidrelétricas na Amazônia apresenta acontecimentos problemáticos que significativamente não são levados em conta em demais regiões-sede de hidrelétricas.Palavras-chave: Ambiente construído. Tucuruí. Hidrelétricas. Estrada de Ferro Tocantins.","PeriodicalId":332899,"journal":{"name":"Papers do NAEA","volume":"13 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-05-06","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Papers do NAEA","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.18542/papersnaea.v31i1.12670","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Antes da hidrelétrica, hoje o território conhecido como Região de Integração do Lago de Tucuruí não era um “espaço vazio”, inabitado. Ocupado por camponeses, ribeirinhos, nômades e povos indígenas esse território vivenciou duas transformações históricas: a construção de Estrada de Ferro Tocantins (1908-1940) e a construção da Usina Hidrelétrica (1985-atual). Nisso, o objetivo deste trabalho é realizar, a partir da abordagem de David Harvey sobre o conceito de ambiente construído, uma leitura histórica sistematizada dos dois grandes acontecimentos socioeconômicos na região, baseando-se nas consequências que eles trouxeram para o desenvolvimento regional e urbano do território tucuruiense. Nessa leitura, a categoria de ambiente construído demonstra toda a trajetória. “Mosaicos”, por assim dizer, que impressos no território demandam fluxos de capital e trabalho distintamente que uma cidade capitalista tradicional demanda de Tucuruí e consegue denominar como a região historicamente foi um alvo estratégico no “escoamento” de excedente nacional por meio da construção da hidrelétrica. Diferentemente das outras regiões, a produção de ambiente construído via hidrelétricas na Amazônia apresenta acontecimentos problemáticos que significativamente não são levados em conta em demais regiões-sede de hidrelétricas.Palavras-chave: Ambiente construído. Tucuruí. Hidrelétricas. Estrada de Ferro Tocantins.