Jucarlos Rufino de Freitas, Mickaelle Maria de Almeida Pereira, Leika Irabele Tenório de Santana, Ruben Vivaldi Silva Pessoa, Cristiane Rocha Albuquerque, Moacyr Cunha Filho
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Abstract
INTRODUÇÃO A leptospirose é uma zoonose infectocontagiosa de interesse global que acomete animais e humanos. Os principais receptáculos são os roedores das espécies Rattus rattus, Mus musculus e Rattus norvegicus, popularmente conhecidos como rato de telhado ou rato preto, camundongo ou catita e ratazana ou rato de esgoto, respectivamente. Sendo o Rattus norvegicus um dos mais mórbidos para o homem, visto que ele é o principal portador do sorovar Icterohaemorraghiae (BRASIL, 2014; CHAIBLICH, et al., 2017). Esses roedores não desenvolvem a doença, porém, quando infectados abrigam a leptospira nos rins, expelindo-a viva no meio ambiente (GONLAVES et al., 2016). Nos países tropicais, por exemplo o Brasil, acontecem surtos epidêmicos dessa doença, sobretudo em lugares sujeitos a inundações provocada pelas chuvas e o calor. Além disto, o propagação das águas e a incidencias de inundações durante e após os eventos pluviais, amplificam a ocorrência de leptospirose, principalmente em lugares com conglomerados humanos de baixa renda, com alta infestação de roedores e condições improprias de saneamento (BRASIL, 2009, TEXEIRA et al., 2018). Sendo assim, a mesma torna-se uma doença alarmante para saúde pública em razão da gravidade e a forma de propagação em áreas urbanas (GONÇALVES-DE-ALBUQUERQUE, 2012, CHAIBLICH, et al., 2017). De acordo com as observações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação