{"title":"HORIZONTES PARA PENSAR O CONCEITO DE CORPO","authors":"Mayllon Oliveira, S. Gomes, D. Pereira","doi":"10.21665/2318-3888.V9N17P41-60","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Esse ensaio busca fazer uma epistemologia do corpo. Entendendo que um conceito é sempre uma multiplicidade (DELEUZE; GUATARRI, 1992), há que se pensar, no nosso tempo, o corpo a partir daquilo que lhe atravessa física e teoricamente. Dessa feita, parte-se para pensar o horizonte possível em que o corpo, o marco zero no mundo (FOUCAULT, 2013), pode se constituir teoricamente, considerando os atravessamentos provocado pelas produções do poder (FOUCAULT, 1979); pela raça, um simulacro da superfície (MBEMBE, 2014); pelas invocações performativas do sexo (PRECIADO, 2014; BUTLER, 2017) e o contexto farmacopornográfico em que ele está imerso (PRECIADO, 2018). O que se conclui é que o corpo é um diagrama de linhas de forças que estão sempre em correlações.","PeriodicalId":297259,"journal":{"name":"Revista Ambivalências","volume":"279 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Ambivalências","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.21665/2318-3888.V9N17P41-60","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Esse ensaio busca fazer uma epistemologia do corpo. Entendendo que um conceito é sempre uma multiplicidade (DELEUZE; GUATARRI, 1992), há que se pensar, no nosso tempo, o corpo a partir daquilo que lhe atravessa física e teoricamente. Dessa feita, parte-se para pensar o horizonte possível em que o corpo, o marco zero no mundo (FOUCAULT, 2013), pode se constituir teoricamente, considerando os atravessamentos provocado pelas produções do poder (FOUCAULT, 1979); pela raça, um simulacro da superfície (MBEMBE, 2014); pelas invocações performativas do sexo (PRECIADO, 2014; BUTLER, 2017) e o contexto farmacopornográfico em que ele está imerso (PRECIADO, 2018). O que se conclui é que o corpo é um diagrama de linhas de forças que estão sempre em correlações.