{"title":"Candombe afro-uruguaio: análise etnográfica sobre família, sociabilidade e território no bairro de La Teja, Montevidéu","authors":"Raquel Dias Teixeira","doi":"10.34096/ps.n6.11332","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo presente contribui para o debate das ciências sociais no cruzamento com a literatura sobre família, práticas sociais e populações afro-latino-americanas em contextos urbanos. A partir do trabalho etnográfico realizado entre 2016 e 2018, busco analisar os processos de sociabilidade e de territorialidade que perpassam a história de uma família afro-uruguaia radicada em La Teja, zona oeste de Montevidéu, e seu vínculo com o candombe, desde o princípio do século XX. Examino de que modo a comparsa Cenceribó, da qual essa rede de parentesco constitui seu alicerce, é gerida a partir das relações de reciprocidade formadas por numerosos laços parentais, amicais e vicinais. Exploro, para isso, os dispositivos centralizados pela movida candombera no transcorrer dos toques barriais, junto aos termos afetivos/territoriais relativos a determinados espaços da vizinhança (casas, clubes, quadras e esquinas), bem como a mobilização de sua base de apoio.","PeriodicalId":422242,"journal":{"name":"Punto sur","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-09-19","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Punto sur","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.34096/ps.n6.11332","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O artigo presente contribui para o debate das ciências sociais no cruzamento com a literatura sobre família, práticas sociais e populações afro-latino-americanas em contextos urbanos. A partir do trabalho etnográfico realizado entre 2016 e 2018, busco analisar os processos de sociabilidade e de territorialidade que perpassam a história de uma família afro-uruguaia radicada em La Teja, zona oeste de Montevidéu, e seu vínculo com o candombe, desde o princípio do século XX. Examino de que modo a comparsa Cenceribó, da qual essa rede de parentesco constitui seu alicerce, é gerida a partir das relações de reciprocidade formadas por numerosos laços parentais, amicais e vicinais. Exploro, para isso, os dispositivos centralizados pela movida candombera no transcorrer dos toques barriais, junto aos termos afetivos/territoriais relativos a determinados espaços da vizinhança (casas, clubes, quadras e esquinas), bem como a mobilização de sua base de apoio.