{"title":"Esquizodrama das máquinas políticas: klínica, estética e formação","authors":"D. Hur, Margarete Aparecida Amorim, R. Teixeira","doi":"10.5902/1983734870478","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Desde o início da pandemia da COVID-19, o Instituto Gregorio Baremblitt ministra sua Formação de esquizodramatistas no formato on-line. A apresentação da esquizoanálise e do esquizodrama se dá pelas vias das práticas teórica e vivencial, havendo a experimentação de diversos dispositivos klínicos. O objetivo deste artigo é conhecer os discursos e afetos dos participantes da klínica das máquinas políticas, para discutir quais efeitos são eliciados pelos dispositivos que utilizam procedimentos estéticos no processo vivencial e formativo, nesses tempos de pandemia e fundamentalismos. Como método os cento e vinte participantes experimentaram o supracitado dispositivo e enunciaram posteriormente as afecções vividas, bem como imagens e representações emergentes. Foram performatizadas quatro máquinas políticas por meio de utilização de músicas: 1º a máquina estatal, 2º a máquina capitalista, 3º a máquina neofascista e 4º a máquina do devir-guerreira. Constatamos que houve uma grande intensidade na dramatização das músicas articuladas a cada máquina política, que catalisou o processo klínico de forma muito mais contundente que os dispositivos de grupo meramente verbais. A máquina neofascista foi a primeiro a ressoar, trazendo sensações de apatia e paralisia. Já a máquina do devir-guerreira atualizou forças de transmutação e ancestrais, propiciando possíveis linhas de fuga e um agenciamento de forças distinto.","PeriodicalId":435854,"journal":{"name":"Revista Digital do LAV","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-11-18","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Digital do LAV","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5902/1983734870478","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Desde o início da pandemia da COVID-19, o Instituto Gregorio Baremblitt ministra sua Formação de esquizodramatistas no formato on-line. A apresentação da esquizoanálise e do esquizodrama se dá pelas vias das práticas teórica e vivencial, havendo a experimentação de diversos dispositivos klínicos. O objetivo deste artigo é conhecer os discursos e afetos dos participantes da klínica das máquinas políticas, para discutir quais efeitos são eliciados pelos dispositivos que utilizam procedimentos estéticos no processo vivencial e formativo, nesses tempos de pandemia e fundamentalismos. Como método os cento e vinte participantes experimentaram o supracitado dispositivo e enunciaram posteriormente as afecções vividas, bem como imagens e representações emergentes. Foram performatizadas quatro máquinas políticas por meio de utilização de músicas: 1º a máquina estatal, 2º a máquina capitalista, 3º a máquina neofascista e 4º a máquina do devir-guerreira. Constatamos que houve uma grande intensidade na dramatização das músicas articuladas a cada máquina política, que catalisou o processo klínico de forma muito mais contundente que os dispositivos de grupo meramente verbais. A máquina neofascista foi a primeiro a ressoar, trazendo sensações de apatia e paralisia. Já a máquina do devir-guerreira atualizou forças de transmutação e ancestrais, propiciando possíveis linhas de fuga e um agenciamento de forças distinto.