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Abstract
O indice de gradiente de canal e comumente utilizado para avaliacao do controle exercido por fatores geologicos sobre o perfil longitudinal dos rios. Embora amplamente utilizado, sobretudo recentemente no Brasil, por vezes o indice nao e plenamente entendido em seu sentido geomorfologico e em suas transformacoes matematicas. O objetivo do presente artigo e esclarecer tanto esse sentido quanto essas transformacoes. A abordagem adotada procura refazer o caminho logico implicito na determinacao do indice, propor procedimentos e analisar, criticamente, algumas recomendacoes de uso presentes na literatura. Os calculos, propostas e analises sao exemplificados com dados primarios obtidos em um canal instalado sobre rochas vulcânicas da Formacao Serra Geral. A equivalencia da declividade do perfil semilogaritmico (indice de gradiente, k) com o produto da declividade pela extensao (SL) e apenas aproximada. Recomenda-se, entao, usar apenas a formulacao de k, tanto em trechos como no perfil integral, ou aplicar SL nos trechos e k no perfil integral. Devido a processos geomorfologicos distintos atuantes no inicio dos canais, recomenda-se a exclusao do mesmo e a adocao do valor operacional de inicio como igual a 1 metro. Com vistas a padronizacao de resultados, recomenda-se que a normalizacao da declividade (SL) seja feita como recomendada por Hack (1973).