{"title":"REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE IDOSOS SOBRE A MOBILIDADE URBANA NA PERSPECTIVA DO DIREITO À CIDADE","authors":"J. Mynarski, Márcia Luíza Pit Dal Magro","doi":"10.22456/2316-2171.114251","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O envelhecimento populacional e a urbanização são dois fenômenos mundiais em crescimento e representam uma das transformações sociais mais significativas do século XXI. Esse cenário exige mudanças que envolvem a mobilidade urbana, a qual é vivenciada pelos idosos de modo particular. Objetivou-se analisar as representações sociais de idosos sobre a mobilidade urbana em X na perspectiva do direito à cidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que foram realizados levantamento documental e entrevista semiestruturada. Participaram do estudo onze idosos integrantes X. Para a análise das informações utilizou-se a técnica de análise temática de conteúdo, delimitando-se a categoria “Medo e Insegurança na relação com as barreiras”. Os sentimentos de medo e insegurança constituem as representações sociais dos idosos sobre a mobilidade urbana quando estes se deparam com barreiras, como o tempo curto no semáforo, o degrau alto do transporte público coletivo e o desrespeito por parte dos condutores de veículos, cuja interação entre as barreiras e as limitações funcionais oriundas do envelhecimento gera tais sentimentos. Tendo em vista que o envelhecimento é um processo progressivo, irreversível e previsível no curso de vida, é o espaço urbano que pode ser redimensionado e, assim, contribuir para a inclusão de idosos com diferentes graus de capacidade funcional no cotidiano da cidade. Eliminar as barreiras significa compensar as limitações funcionais e promover um espaço urbano mais justo, democrático e saudável.\n \n \n ","PeriodicalId":405933,"journal":{"name":"Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento","volume":"24 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Estudos Interdisciplinares sobre o Envelhecimento","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/2316-2171.114251","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O envelhecimento populacional e a urbanização são dois fenômenos mundiais em crescimento e representam uma das transformações sociais mais significativas do século XXI. Esse cenário exige mudanças que envolvem a mobilidade urbana, a qual é vivenciada pelos idosos de modo particular. Objetivou-se analisar as representações sociais de idosos sobre a mobilidade urbana em X na perspectiva do direito à cidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que foram realizados levantamento documental e entrevista semiestruturada. Participaram do estudo onze idosos integrantes X. Para a análise das informações utilizou-se a técnica de análise temática de conteúdo, delimitando-se a categoria “Medo e Insegurança na relação com as barreiras”. Os sentimentos de medo e insegurança constituem as representações sociais dos idosos sobre a mobilidade urbana quando estes se deparam com barreiras, como o tempo curto no semáforo, o degrau alto do transporte público coletivo e o desrespeito por parte dos condutores de veículos, cuja interação entre as barreiras e as limitações funcionais oriundas do envelhecimento gera tais sentimentos. Tendo em vista que o envelhecimento é um processo progressivo, irreversível e previsível no curso de vida, é o espaço urbano que pode ser redimensionado e, assim, contribuir para a inclusão de idosos com diferentes graus de capacidade funcional no cotidiano da cidade. Eliminar as barreiras significa compensar as limitações funcionais e promover um espaço urbano mais justo, democrático e saudável.