Helena Somer Maccarini, Diego Dagostin Frasson, E. Antunes, Aurio Damasio Cristian
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Abstract
Com o passar dos anos a demanda por projetos bem elaborados e detalhados vem crescendo devido à complexidade das edificações e necessidade de evitar problemas durante a execução gerados por erros de compatibilidade. A incorporação da tecnologia BIM no ramo proporciona uma melhora significativa no gerenciamento, precisão e velocidade da engenharia de construção, principalmente no ramo de orçamentos, pois permite a retirada automática de quantitativos baseada nas características geométricas do modelo. Entretanto, as diferentes técnicas de modelagem nos Softwares BIM podem influenciar nos valores obtidos. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa é realizar uma análise comparativa entre duas diferentes técnicas de modelagem: paredes compostas com aplicação de peças e paredes por camadas separadas; a partir de dois estudos de caso. Para tal, verifica-se as distinções entre o levantamento de quantitativos, as vantagens e desvantagens observadas durante a modelagem para cada técnica e como estas se comportam em cada fase do projeto. Com base nos estudos, concluiu-se que a modelagem de paredes por camadas separadas se mostrou mais eficiente para fases finais do projeto, onde a forma da edificação já está bem definida, por gerar um levantamento de quantitativos correto ao mesmo tempo que dispensa a necessidade de retrabalho inerente à metodologia de modelagem por paredes compostas com aplicação de peças, evitando possíveis erros e pontos despercebidos. A modelagem por paredes compostas, por sua vez, se apresenta muito útil em fases iniciais do projeto devido à rapidez e agilidade inerentes a metodologia, permitindo facilidade nas diversas alterações na forma da edificação para adequar-se aos gostos do cliente.