{"title":"NEOLIBERALISMO VERSUS ESTADO SOCIAL: A INSURGÊNCIA DOS NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS E OS DESAFIOS PARA A CONTRA HEGEMONIA","authors":"Paulo Cezar Martins Pinto","doi":"10.25247/2447-861x.2022.n256.p382-400","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo propõe discutir algumas questões da agenda neoliberal a partir do desmonte do estado social e sua repercussão na sociedade salarial, algo que vem do final do século passado. Aborda sobre a emergência dos novos movimentos sociais e como esses novos atores passaram a surgir como forma de renovação da atuação política na democracia liberal. Também traz a importância dos novos arranjos de participação que vem emergindo com uma nova institucionalização perante o estado. Situa como as políticas públicas de garantia dos direitos sociais tem sofrido com a nova ordem internacional a partir da acumulação flexível no capitalismo e propõe que a articulação dos novos movimentos sociais, com postura contra hegemônica, alinhados aos novos arranjos de participação política, podem ser canais de viabilidade para políticas intersetoriais, como forma de conter o desmonte do que ainda resta do estado social.","PeriodicalId":176936,"journal":{"name":"Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades","volume":"21 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Cadernos do CEAS: Revista crítica de humanidades","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.25247/2447-861x.2022.n256.p382-400","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo propõe discutir algumas questões da agenda neoliberal a partir do desmonte do estado social e sua repercussão na sociedade salarial, algo que vem do final do século passado. Aborda sobre a emergência dos novos movimentos sociais e como esses novos atores passaram a surgir como forma de renovação da atuação política na democracia liberal. Também traz a importância dos novos arranjos de participação que vem emergindo com uma nova institucionalização perante o estado. Situa como as políticas públicas de garantia dos direitos sociais tem sofrido com a nova ordem internacional a partir da acumulação flexível no capitalismo e propõe que a articulação dos novos movimentos sociais, com postura contra hegemônica, alinhados aos novos arranjos de participação política, podem ser canais de viabilidade para políticas intersetoriais, como forma de conter o desmonte do que ainda resta do estado social.