Paula Beatriz de Souza Mendonça, D. S. Barreto, Donátila Cristina Lima Lopes, Frankcélia Lopes de França, Luiza Helena dos Santos Wesp, Wiziane Silvaneide Clementino da Silva
{"title":"A CAPACITAÇÃO EM TERAPIA LARVAL COMO TÉCNICA PARA O TRATAMENTO DE LESÕES CUTÂNEAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA","authors":"Paula Beatriz de Souza Mendonça, D. S. Barreto, Donátila Cristina Lima Lopes, Frankcélia Lopes de França, Luiza Helena dos Santos Wesp, Wiziane Silvaneide Clementino da Silva","doi":"10.22533/at.ed.7891913111","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A longa permanência em leito, derivados dos grandes períodos de tratamentos em internamentos, são um dos principais fatores de risco para o surgimento de uma lesão, os idosos são o grupo de pacientes com maior incidência. Certas infecções, particularmente com bactérias resistentes a antibióticos de vários tipos, dificultam a recuperação desses ferimentos, levando a riscos de amputação, podendo seu agravamento levar o paciente a óbito. A prevalência de úlceras nos membros inferiores principalmente nos pés, segundo relatado na pesquisa realizada por Santos (2013), atinge 4% a 10% das pessoas portadoras de diabetes. Cerca de 40% a 60% das amputações não traumáticas de membros inferiores ocorrem nesses pacientes sendo que 85% destas são precedidas de úlceras nos pés (MARCONDES, 2006; SANTOS, 2013). A escolha do tratamento adequado para cada paciente é fundamental para o não agravamento das lesões para que ocorra menor dano à saúde. Entre os diversos tratamentos para lesão existente, a Terapia Larval (TL) também conhecida como larvoterapia, biodebridamento, bioterapia e biocirurgia é uma escolha com alta eficácia para tratamento das lesões cutâneas. A TL é realizada por meio de uma miíase (infestação de larvas em um hospedeiro vivo), terapêutica ou artificial, controlada. A aplicação de larvas estéreis vivas de moscas, das quais são geradas a partir da criação em laboratório e utilizadas sobre lesões, feridas crônicas ou infectadas. Tendo como finalidade acelerar o processo de cicatrização, a partir da remoção de secreção e tecido necrosado realizada pelo inseto, geralmente aplicada","PeriodicalId":324569,"journal":{"name":"Políticas de Envelhecimento Populacional 3","volume":"16 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-11-13","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Políticas de Envelhecimento Populacional 3","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22533/at.ed.7891913111","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
A longa permanência em leito, derivados dos grandes períodos de tratamentos em internamentos, são um dos principais fatores de risco para o surgimento de uma lesão, os idosos são o grupo de pacientes com maior incidência. Certas infecções, particularmente com bactérias resistentes a antibióticos de vários tipos, dificultam a recuperação desses ferimentos, levando a riscos de amputação, podendo seu agravamento levar o paciente a óbito. A prevalência de úlceras nos membros inferiores principalmente nos pés, segundo relatado na pesquisa realizada por Santos (2013), atinge 4% a 10% das pessoas portadoras de diabetes. Cerca de 40% a 60% das amputações não traumáticas de membros inferiores ocorrem nesses pacientes sendo que 85% destas são precedidas de úlceras nos pés (MARCONDES, 2006; SANTOS, 2013). A escolha do tratamento adequado para cada paciente é fundamental para o não agravamento das lesões para que ocorra menor dano à saúde. Entre os diversos tratamentos para lesão existente, a Terapia Larval (TL) também conhecida como larvoterapia, biodebridamento, bioterapia e biocirurgia é uma escolha com alta eficácia para tratamento das lesões cutâneas. A TL é realizada por meio de uma miíase (infestação de larvas em um hospedeiro vivo), terapêutica ou artificial, controlada. A aplicação de larvas estéreis vivas de moscas, das quais são geradas a partir da criação em laboratório e utilizadas sobre lesões, feridas crônicas ou infectadas. Tendo como finalidade acelerar o processo de cicatrização, a partir da remoção de secreção e tecido necrosado realizada pelo inseto, geralmente aplicada