{"title":"DISPOSITIVOS IMPLEMENTADOS PELO SERVIÇO AEROMÉDICO UAP/SESA PR BASE CASCAVEL EM PROL DA HUMANIZAÇÃO NOS ATENDIMENTOS NEONATAIS","authors":"Vanessa Coldebella, L. Grando","doi":"10.29327/152039.2-11","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O Ministério da Saúde, em 2003, intitulou a Política Nacional de Humanização, regida pelos princípios do Sistema Único de Saúde. Nos serviços que prestam assistência de urgências e emergências é notado que a tecnologia pode distanciar o cuidador da humanização. É neste contexto que se enquadra o suporte avançado aeromédico, consolidado no Estado do Paraná através da UAP (Unidade Aérea Pública) que conta com 5 bases. No intuito de trazer a humanização para os recém-nascidos (RNs) atendidos, a equipe aeromédica da base Cascavel implementou medidas que impactaram na qualidade assistencial e conforto desses pequenos pacientes, sendo o objetivo desse estudo descrever e justificar cada uma dessas medidas. Constitui-se um estudo de abordagem descritiva e exploratória. Primeiramente, desenvolveu-se um instrumento de checklist neonatal, colaborando com a qualidade das informações coletadas pela central de regulação, auxiliando no gerenciamento e execução dos procedimentos. Como segunda medida, identificou-se, por experiência, que o maior benefício para o RN é alcançado quando se realiza o transporte leito a leito, pois permite a estabilização e manipulação em ambiente controlado. Para isso, o uso do dispositivo Baby Pod II se mostrou o mais indicado para ser deslocado até as unidades de saúde. Para completar esse grupo de cuidados foi implantado o projeto Aeropolvo, com objetivo de proteger e amenizar os estressores de voo e o abafador auricular para a preservação auditiva dos neonatos transportados. Entende-se que a gravidade e fragilidade dos RNs atendidos torna a humanização imprescindível para acolher e minimizar todo o desgaste envolvido no transporte e internação. PALAVRAS-CHAVE: humanização da assistência, neonatologia, resgate aéreo.","PeriodicalId":147890,"journal":{"name":"Anais do(a) 2º Congresso Aeromédico Brasileiro","volume":"14 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"1900-01-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do(a) 2º Congresso Aeromédico Brasileiro","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.29327/152039.2-11","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O Ministério da Saúde, em 2003, intitulou a Política Nacional de Humanização, regida pelos princípios do Sistema Único de Saúde. Nos serviços que prestam assistência de urgências e emergências é notado que a tecnologia pode distanciar o cuidador da humanização. É neste contexto que se enquadra o suporte avançado aeromédico, consolidado no Estado do Paraná através da UAP (Unidade Aérea Pública) que conta com 5 bases. No intuito de trazer a humanização para os recém-nascidos (RNs) atendidos, a equipe aeromédica da base Cascavel implementou medidas que impactaram na qualidade assistencial e conforto desses pequenos pacientes, sendo o objetivo desse estudo descrever e justificar cada uma dessas medidas. Constitui-se um estudo de abordagem descritiva e exploratória. Primeiramente, desenvolveu-se um instrumento de checklist neonatal, colaborando com a qualidade das informações coletadas pela central de regulação, auxiliando no gerenciamento e execução dos procedimentos. Como segunda medida, identificou-se, por experiência, que o maior benefício para o RN é alcançado quando se realiza o transporte leito a leito, pois permite a estabilização e manipulação em ambiente controlado. Para isso, o uso do dispositivo Baby Pod II se mostrou o mais indicado para ser deslocado até as unidades de saúde. Para completar esse grupo de cuidados foi implantado o projeto Aeropolvo, com objetivo de proteger e amenizar os estressores de voo e o abafador auricular para a preservação auditiva dos neonatos transportados. Entende-se que a gravidade e fragilidade dos RNs atendidos torna a humanização imprescindível para acolher e minimizar todo o desgaste envolvido no transporte e internação. PALAVRAS-CHAVE: humanização da assistência, neonatologia, resgate aéreo.