{"title":"ONDE A GENTE ENTRA? A SEGUNDA GERAÇÃO E OS PROCESSOS DE ANISTIA E JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO NO BRASIL","authors":"Caroline Rios Costa","doi":"10.55028/th.v11i22.15632","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Durante a última ditadura brasileira, toda uma geração de filhos, netos, sobrinhos e outras crianças nascidas neste período, parentes de oposicionistas e militantes de esquerda, foram atingidas direta ou indiretamente pela repressão estatal. Contudo, quando ao longo dos anos 1970 os debates sobre a Lei de Anistia foram ganhando corpo e definição, e nos anos 1980 com a transição política e o projeto da nova Constituição de 1988, estes sujeitos acabaram excluídos dos debates e dos limites abarcados por cada processo. Assim, este trabalho pretende conjecturar caminhos e questionamentos sobre a ausência da chamada segunda geração nos mecanismos da transição política e da justiça de transição, além de observar a participação desses atores sociais a partir dos anos 1990.","PeriodicalId":335903,"journal":{"name":"Revista Trilhas da História","volume":"75 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-08-22","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Trilhas da História","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.55028/th.v11i22.15632","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Durante a última ditadura brasileira, toda uma geração de filhos, netos, sobrinhos e outras crianças nascidas neste período, parentes de oposicionistas e militantes de esquerda, foram atingidas direta ou indiretamente pela repressão estatal. Contudo, quando ao longo dos anos 1970 os debates sobre a Lei de Anistia foram ganhando corpo e definição, e nos anos 1980 com a transição política e o projeto da nova Constituição de 1988, estes sujeitos acabaram excluídos dos debates e dos limites abarcados por cada processo. Assim, este trabalho pretende conjecturar caminhos e questionamentos sobre a ausência da chamada segunda geração nos mecanismos da transição política e da justiça de transição, além de observar a participação desses atores sociais a partir dos anos 1990.