{"title":"OFICINAS DE ARTE COMO ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM: O QUE ISTO SIGNIFICA?","authors":"Beatriz Sancovschi, Jerusa Machado Rocha","doi":"10.12957/riae.2023.65577","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Entre os anos de 2014 e 2019 realizamos oficinas de práticas artísticas com alunos do ensino fundamental numa escola para deficientes visuais no Rio de Janeiro. De saída, afirmamos ser esse um espaço de aprendizagem, o que se confirmou através do acompanhamento dos efeitos das oficinas que apareciam nas salas de aula, assim como na vida. O objetivo deste texto é discutir teoricamente o que se passava nas oficinas, tendo em vista a questão da aprendizagem. Seguiremos as pistas de G.Deleuze, V.Kastrup e S.Gallo para (com eles) avançar. Em comum, defendem uma aprendizagem não representacional. Aprender não se restringe à passagem do não saber ao saber, mas envolve antes a sensibilidade, condição para a transformação de si e do mundo. Assim, o problema passa a ser como tornar-se sensível? Avançaremos produzindo uma interlocução com a abordagem enativa da cognição e com uma releitura do conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal de maneira a propor uma Zona de Sensibilidade.","PeriodicalId":426562,"journal":{"name":"Revista Interinstitucional Artes de Educar","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-03-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Interinstitucional Artes de Educar","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.12957/riae.2023.65577","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Entre os anos de 2014 e 2019 realizamos oficinas de práticas artísticas com alunos do ensino fundamental numa escola para deficientes visuais no Rio de Janeiro. De saída, afirmamos ser esse um espaço de aprendizagem, o que se confirmou através do acompanhamento dos efeitos das oficinas que apareciam nas salas de aula, assim como na vida. O objetivo deste texto é discutir teoricamente o que se passava nas oficinas, tendo em vista a questão da aprendizagem. Seguiremos as pistas de G.Deleuze, V.Kastrup e S.Gallo para (com eles) avançar. Em comum, defendem uma aprendizagem não representacional. Aprender não se restringe à passagem do não saber ao saber, mas envolve antes a sensibilidade, condição para a transformação de si e do mundo. Assim, o problema passa a ser como tornar-se sensível? Avançaremos produzindo uma interlocução com a abordagem enativa da cognição e com uma releitura do conceito de Zona de Desenvolvimento Proximal de maneira a propor uma Zona de Sensibilidade.