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Abstract
A compreensão dos níveis de sustentabilidade são essenciais para transformar os discursos em ações práticas nas tomadas de decisões e intervenções pontuais para a solução de questões insustentáveis. Neste sentido, este estudo objetivou analisar as correntes teóricas dos níveis (paradigmas) da sustentabilidade e seus limites de aplicabilidade. A metodologia vincula-se a abordagem qualiquantitativa e o procedimento técnico consiste na revisão sistemática da literatura. Os principais resultados apontam que os níveis da sustentabilidade defendidos na literatura centram-se no nível muito fraco, fraco, forte e muito forte. O nível muito fraco é atingido quando há uma substituição integral dos recursos naturais pelos recursos humanos; o nível fraco pela substituição ou compensação parcial, considerando o capital natural crítico um fator limítrofe, dos recursos naturais pelos recursos humanos; o nível forte quando há uma complementação dos diferentes tipos de capitais, que devem coexistir e se desenvolver mutuamente, tendo como apelo a conscientização e gestão ambiental; e o nível muito forte quando há a preservação integral dos recursos naturais e uma redução dos demais capitais. Nesta lógica, o nível fraco e muito fraco podem ser considerados insustentáveis e o nível forte e muito forte podem ser legitimados como sustentáveis. A ideia do desenvolvimento sustentável e da representação gráfica da sustentabilidade, por exemplo, podem ser entendidos como insustentáveis no longo prazo. Portanto, este estudo traz uma reflexão e um alerta à humanidade para repensar a direção desejada do nível de sustentabilidade para o futuro do sistema global, se o almejado é o sustentável ou o insustentável.