{"title":"TAMBÉM OS BRANCOS SABEM DANÇAR, DE KALAF EPALANGA: O GUERREIRO JAGA QUE INVADIU A ESCANDINÁVIA COM O KUDURO","authors":"Adriano Guedes Carneiro","doi":"10.53500/missangas.v3i5.13510","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O presente artigo tem por objetivo analisar o livro Também os brancos sabem dançar, de Kalaf Epalanga, sob a perspectiva de que é um romance híbrido em busca de fronteiras geográficas e não geográficas para serem ultrapassadas. Há uma enorme preocupação do autor com a difusão do gênero musical angolano denominado “kuduro”, o que em alguns momentos transforma a narrativa em um texto expositivo. Tanto que o livro se apresenta como sendo um “romance musical”. O hibridismo manifesta-se tanto na concepção do gênero literário, situado entre o conto e o romance, como também ao texto entre o narrativo propriamente dito e o narrativo-expositivo. São discutidas, a partir de temas oferecidos pela narrativa, as questões da diáspora, do racismo e do feminismo negro. A pesquisa para a redação deste seguiu o método da revisão bibliográfica com a utilização do pensamento de Walter Benjamin, Stuart Hall, Philippe Lejeune, Carlos Reis, Gayatri Spivak, Nestor Garcia Canclini, Grada Kilomba, entre outros.","PeriodicalId":233825,"journal":{"name":"Missangas: Estudos em Literatura e Linguística","volume":"38 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-07-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Missangas: Estudos em Literatura e Linguística","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.53500/missangas.v3i5.13510","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O presente artigo tem por objetivo analisar o livro Também os brancos sabem dançar, de Kalaf Epalanga, sob a perspectiva de que é um romance híbrido em busca de fronteiras geográficas e não geográficas para serem ultrapassadas. Há uma enorme preocupação do autor com a difusão do gênero musical angolano denominado “kuduro”, o que em alguns momentos transforma a narrativa em um texto expositivo. Tanto que o livro se apresenta como sendo um “romance musical”. O hibridismo manifesta-se tanto na concepção do gênero literário, situado entre o conto e o romance, como também ao texto entre o narrativo propriamente dito e o narrativo-expositivo. São discutidas, a partir de temas oferecidos pela narrativa, as questões da diáspora, do racismo e do feminismo negro. A pesquisa para a redação deste seguiu o método da revisão bibliográfica com a utilização do pensamento de Walter Benjamin, Stuart Hall, Philippe Lejeune, Carlos Reis, Gayatri Spivak, Nestor Garcia Canclini, Grada Kilomba, entre outros.