{"title":"A mulher militar no Brasil no século XXI: uma análise com base nos sete indicadores propostos por Helena Carreiras (2006)","authors":"Isabella Neumann, G. Pagliari","doi":"10.22456/2178-8839.113848","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste artigoé realizar uma apreciação do estágio no qual se encontra a incorporação da mulher militar no Brasil na segunda década dos anos 2000, a partir de dados fornecidos pelos três comandos das Forças Armadas e do Ministério da Defesa. Partindo da compreensão que o sexo feminino nas Forças Armadas é um dos elementos que compõe as relações civis-militares, analisa-se, com base nos indicadores estabelecidos por Carreiras (2006), a i) a porcentagem da mulher no total da Força ativa; ii) a distribuição das mulheres militares em funções; iii) as restrições formais para funções de combate; iv) as restrições formais de categorias; v) a porcentagem de mulher na categoria de oficiais; vi) a segregação em treinamento básico; e vii) os programas para a integração de gênero. Ao fim, conclui-se que a mulher ainda não está satisfatoriamente integrada às Forças Armadas do Brasil, seja em termos quantitativos ou qualitativos, porque elas não ocupam, em sua totalidade, os cargos e funções das Forças Armadas.","PeriodicalId":105770,"journal":{"name":"Conjuntura Austral","volume":"4 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Conjuntura Austral","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22456/2178-8839.113848","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo deste artigoé realizar uma apreciação do estágio no qual se encontra a incorporação da mulher militar no Brasil na segunda década dos anos 2000, a partir de dados fornecidos pelos três comandos das Forças Armadas e do Ministério da Defesa. Partindo da compreensão que o sexo feminino nas Forças Armadas é um dos elementos que compõe as relações civis-militares, analisa-se, com base nos indicadores estabelecidos por Carreiras (2006), a i) a porcentagem da mulher no total da Força ativa; ii) a distribuição das mulheres militares em funções; iii) as restrições formais para funções de combate; iv) as restrições formais de categorias; v) a porcentagem de mulher na categoria de oficiais; vi) a segregação em treinamento básico; e vii) os programas para a integração de gênero. Ao fim, conclui-se que a mulher ainda não está satisfatoriamente integrada às Forças Armadas do Brasil, seja em termos quantitativos ou qualitativos, porque elas não ocupam, em sua totalidade, os cargos e funções das Forças Armadas.