Bruna Soares Dantas, Gabriel Gonçalves Ribeiro Silva
{"title":"PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ANEMIA APLÁSTICA : UMA REVISÃO LITERÁRIA","authors":"Bruna Soares Dantas, Gabriel Gonçalves Ribeiro Silva","doi":"10.51161/hematoclil/92","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: A Anemia Aplástica é uma condição rara que consiste numa deficiência nas células tronco hematopoiéticas, prejudicando a formação de componentes sanguíneos e, consequentemente, ocasionando pancitopenia. Objetivo: Este trabalho apresenta como objetivo principal realizar uma revisão bibliográfica que abrange conhecimentos a respeito da Anemia Aplástica e, outrossim, traçar o perfil epidemiológico da doença em questão. Material e métodos: Trata-se de um estudo de revisão literária, onde foram utilizadas bases de dados como PUBMED, SCIELO, MEDLINE e LILACS. Resultados: Dados da literatura têm mostrado que a Anemia Aplástica é mais comum no Oriente do que no Ocidente, especialmente em países asiáticos. Adiante, há discordâncias a respeito da sua distribuição geográfica, apesar de haver mais estudos que indicam predominância de Anemia Aplátstica no sexo masculino. A faixa etária da manifestação da doença situa-se entre os 15 e 20 anos de idade – o principal pico de incidência- e entre os 55 e 60 anos de idade, atentando para a raridade de casos abaixo dos 5 anos de idade e acima dos 70 anos de idade. Conclusão: A Anemia Aplástica, apesar de rara, é uma condição grave que pode levar o sujeito a óbito. No entanto, estudos que contemplam sua incidência, seu vínculo com outras doenças (como a leucemia) e seus fatores de risco ainda são escassos e sem consistência. O levantamento de dados e constituição de perfis epidemiológicos podem orientar esforços médicos a reconhecer a população de risco e, possivelmente, diagnosticar a anemia aplástica em estados precoces e evitar o desenvolvimento de aspectos mais graves da doença.","PeriodicalId":212401,"journal":{"name":"Anais do II Congresso Brasileiro de Hematologia Clínico-laboratorial On-line","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-03-07","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do II Congresso Brasileiro de Hematologia Clínico-laboratorial On-line","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/hematoclil/92","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
Introdução: A Anemia Aplástica é uma condição rara que consiste numa deficiência nas células tronco hematopoiéticas, prejudicando a formação de componentes sanguíneos e, consequentemente, ocasionando pancitopenia. Objetivo: Este trabalho apresenta como objetivo principal realizar uma revisão bibliográfica que abrange conhecimentos a respeito da Anemia Aplástica e, outrossim, traçar o perfil epidemiológico da doença em questão. Material e métodos: Trata-se de um estudo de revisão literária, onde foram utilizadas bases de dados como PUBMED, SCIELO, MEDLINE e LILACS. Resultados: Dados da literatura têm mostrado que a Anemia Aplástica é mais comum no Oriente do que no Ocidente, especialmente em países asiáticos. Adiante, há discordâncias a respeito da sua distribuição geográfica, apesar de haver mais estudos que indicam predominância de Anemia Aplátstica no sexo masculino. A faixa etária da manifestação da doença situa-se entre os 15 e 20 anos de idade – o principal pico de incidência- e entre os 55 e 60 anos de idade, atentando para a raridade de casos abaixo dos 5 anos de idade e acima dos 70 anos de idade. Conclusão: A Anemia Aplástica, apesar de rara, é uma condição grave que pode levar o sujeito a óbito. No entanto, estudos que contemplam sua incidência, seu vínculo com outras doenças (como a leucemia) e seus fatores de risco ainda são escassos e sem consistência. O levantamento de dados e constituição de perfis epidemiológicos podem orientar esforços médicos a reconhecer a população de risco e, possivelmente, diagnosticar a anemia aplástica em estados precoces e evitar o desenvolvimento de aspectos mais graves da doença.