Maria Mercês Aquino Gouveia Farias, Gabriela Vendramel, Matheus Felipe Correia, Betsy Kilian Martins Luiz, Silvana Marchiori De Araújo, Eliane Garcia Da Silveira
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Abstract
Objetivo: mensurar o potencial erosivo de gomas de mascar não convencionais disponíveis no mercado brasileiro. Material e método: estudo experimental (in vitro) de caráter quantitativo. Foram adquiridos oito sabores de gomas de mascar: Poosh® (pinta língua); Plutonita® (abraço congelante, dentada ardente, baba de bruxa e língua ácida); e TNT® (sangue, lava e tumba). Para análise da acidez, foram realizadas leituras em triplicata do pH e acidez titulável (AT), utilizando um potenciômetro e eletrodo combinado de vidro em soluções obtidas após a maceração das gomas de mascar em água duplamente deionizada. Nas soluções com valores de pH inferiores a 5,5, foi mensurada a AT adicionando-se alíquotas de 100 μLNaOH 0,1 M, até alcançar pH 5,5. Os resultados foram submetidos à Análise de Variância (ANOVA). As comparações das médias de pH e acidez titulável foram realizadas pelo teste de Tukey, com um nível de 5% de significância (p<0,05). Resultados: os valores de pH variaram entre 2,4 (abraço congelante) e 3,5 (baba de bruxa), diferindo significantemente do controle (água mineral/pH=6,2). Os valores de acidez titulável variaram entre 628μL de NaOH 0,1 M (sangue) e 10700μL de NaOH 0,1 M (abraço congelante). A goma de mascar sabor abraço congelante apresentou o pH mais baixo e a mais elevada acidez titulável, diferindo significantemente dos demais sabores. Conclusões: as gomas de mascar avaliadas são ácidas, mas diferem quanto ao seu potencial erosivo. Seu consumo abusivo pode constituir um fator de risco para erosão dental. Palavras-chave: erosão dentária; goma de mascar; concentração de íons de hidrogênio; acidez.