Vinicius Lodi Cordeiro Karabolsak, Neidiane Justino de Oliveira, Andréa Regiani Alves, A. C. Pelizon
{"title":"TRANSDIFERENCIAÇÃO CELULAR E SEU CICLO DE VIDA: TURRITOPSIS DOHRNII UMA REVISÃO DA LITERATURA","authors":"Vinicius Lodi Cordeiro Karabolsak, Neidiane Justino de Oliveira, Andréa Regiani Alves, A. C. Pelizon","doi":"10.33947/1982-3282-v15n3-4-4676","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"Introdução: Por volta do século XIX uma descoberta sobre biologia marinha prometia mudar a percepção de imortalidade: desde os primórdios o que se entendia sobre imortalidade sempre foi relacionado às mitologias e religiões que descreviam algo ou alguém que nunca envelhecia. Entretanto, em meados do século XIX, notou-se a existência da Turritopsis dorhnii na classe dos hidrozoários por ter a capacidade de reverter seu ciclo de vida adulta (medusa) de volta ao inicial (pólipo), suspendendo assim a classificação de morte biológica, logo, ganhando o apelido de água-viva imortal. Objetivo: A proposta desta revisão é ressaltar a importância do estudo da epigenética deste hidrozoário, com foco em sua capacidade de transdiferenciação e desenvolvimento reverso, ambos claramente observados neste organismo, buscando através disso contribuir para estudos que objetivam compreender novas técnicas anti-senescência em outros organismos. Método: Este estudo constitui uma revisão bibliográfica. As bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletrônic Library Online (SCIELO) e National Library of Medicine (PUBMED). Foi definido como critério de inclusão: artigos publicados entre os anos de 1970 e 2020, os descritores utilizados foram: Transdiferenciação. Desenvolvimento reverso. Turritopsis dorhnii. Hidrozoários. Resultados: A análise dos trabalhos sobre a imortalidade da Turritopsis dorhnii contribuem para um melhor entendimento dos mecanismos que fazem com que esse organismo tenha a capacidade de transdiferenciação e desenvolvimento reverso, trazendo informações importantes para estudos dos mesmos mecanismos e que possam ser aplicados a outros organismos, inclusive no estudo de células humanas. Considerações finais: Concluímos que os estudos aqui reunidos a respeito da imortalidade biológica, são de grande contribuição, elucidando de forma cronológica as descobertas e apontando um direcionamento para os próximos estudos. Porém, fica evidente, a necessidade de estudos mais profundos no tema, principalmente na área molecular.","PeriodicalId":212364,"journal":{"name":"Revista Saúde - UNG-Ser","volume":"11 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-12-03","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Saúde - UNG-Ser","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33947/1982-3282-v15n3-4-4676","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
Introdução: Por volta do século XIX uma descoberta sobre biologia marinha prometia mudar a percepção de imortalidade: desde os primórdios o que se entendia sobre imortalidade sempre foi relacionado às mitologias e religiões que descreviam algo ou alguém que nunca envelhecia. Entretanto, em meados do século XIX, notou-se a existência da Turritopsis dorhnii na classe dos hidrozoários por ter a capacidade de reverter seu ciclo de vida adulta (medusa) de volta ao inicial (pólipo), suspendendo assim a classificação de morte biológica, logo, ganhando o apelido de água-viva imortal. Objetivo: A proposta desta revisão é ressaltar a importância do estudo da epigenética deste hidrozoário, com foco em sua capacidade de transdiferenciação e desenvolvimento reverso, ambos claramente observados neste organismo, buscando através disso contribuir para estudos que objetivam compreender novas técnicas anti-senescência em outros organismos. Método: Este estudo constitui uma revisão bibliográfica. As bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletrônic Library Online (SCIELO) e National Library of Medicine (PUBMED). Foi definido como critério de inclusão: artigos publicados entre os anos de 1970 e 2020, os descritores utilizados foram: Transdiferenciação. Desenvolvimento reverso. Turritopsis dorhnii. Hidrozoários. Resultados: A análise dos trabalhos sobre a imortalidade da Turritopsis dorhnii contribuem para um melhor entendimento dos mecanismos que fazem com que esse organismo tenha a capacidade de transdiferenciação e desenvolvimento reverso, trazendo informações importantes para estudos dos mesmos mecanismos e que possam ser aplicados a outros organismos, inclusive no estudo de células humanas. Considerações finais: Concluímos que os estudos aqui reunidos a respeito da imortalidade biológica, são de grande contribuição, elucidando de forma cronológica as descobertas e apontando um direcionamento para os próximos estudos. Porém, fica evidente, a necessidade de estudos mais profundos no tema, principalmente na área molecular.