PARQUES DE PAPEL, INTERESSES ECONÔMICOS E O RIO CIPÓ: CONFLITOS AMBIENTAIS E TERRITORIAIS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO CIPÓ (MG)
{"title":"PARQUES DE PAPEL, INTERESSES ECONÔMICOS E O RIO CIPÓ: CONFLITOS AMBIENTAIS E TERRITORIAIS NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO PARQUE ESTADUAL DA SERRA DO CIPÓ (MG)","authors":"C. Lopes, Daniela Campos de Filippo, B. Gontijo","doi":"10.5433/got.2019.v5.37221","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A despeito da importância das Unidades de Conservação para a imposição de limites ao uso do espaço natural, os conflitos ambientais e territoriais têm marcado a sua criação e implementação. A morosidade dos processos jurídicos na sua regulamentação intensifica-os ainda mais. A lacuna temporal entre a sua criação e implementação pode abranger várias décadas, fato que justifica a denominação dessas áreas como parques de papel. Nos últimos anos, emergem iniciativas voltadas para avaliação dos parques de papel em Minas Gerais, entre eles o Parque Estadual da Serra do Cipó, contexto empírico deste artigo cujo objetivo é analisar os conflitos territoriais na avaliação dessa unidade de conservação, sinalizando os possíveis efeitos ambientais e sociais da sua revogação. A base metodológica do estudo envolve uma pesquisa qualitativa fundamentada na etnografia, na observação participante e na realização de entrevistas não-diretivas. Foi concluído que uma possível revogação do decreto de criação do Parque Estadual da Serra do Cipó implicará em efeitos sociais e ambientais degradantes.","PeriodicalId":433940,"journal":{"name":"Geographia Opportuno Tempore","volume":"25 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-10-28","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Geographia Opportuno Tempore","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.5433/got.2019.v5.37221","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A despeito da importância das Unidades de Conservação para a imposição de limites ao uso do espaço natural, os conflitos ambientais e territoriais têm marcado a sua criação e implementação. A morosidade dos processos jurídicos na sua regulamentação intensifica-os ainda mais. A lacuna temporal entre a sua criação e implementação pode abranger várias décadas, fato que justifica a denominação dessas áreas como parques de papel. Nos últimos anos, emergem iniciativas voltadas para avaliação dos parques de papel em Minas Gerais, entre eles o Parque Estadual da Serra do Cipó, contexto empírico deste artigo cujo objetivo é analisar os conflitos territoriais na avaliação dessa unidade de conservação, sinalizando os possíveis efeitos ambientais e sociais da sua revogação. A base metodológica do estudo envolve uma pesquisa qualitativa fundamentada na etnografia, na observação participante e na realização de entrevistas não-diretivas. Foi concluído que uma possível revogação do decreto de criação do Parque Estadual da Serra do Cipó implicará em efeitos sociais e ambientais degradantes.