Ana Paula Fregnani Colombi, José Dari Krein Patrícia Rocha Lemos
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Abstract
O presente artigo tem a finalidade de analisar as primeiras estratégias adotadas pelas principais centrais sindicais do país – a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical (FS) – em resposta à reforma trabalhista aprovada em 2017. Para isso, na primeira seção, o artigo analisa os aspectos da norma que atingem o movimento sindical em três grandes frentes: a questão organizativa, a capacidade de negociação e a sustentação financeira das entidades sindicais. Em seguida, investiga o posicionamento da CUT e da FS e as estratégias por elas adotadas para enfrentar o novo cenário. Argumenta-se que a FS procurou reabrir os canais de diálogo com o governo na tentativa de rever as “falhas” da reforma trabalhista, apostando na estratégia de parceria social. Já a CUT abandonou essa estratégia e passou a investir na mobilização mediante a reaproximação com outros movimentos sociais na tentativa de barrar a reforma. Nesse difícil cenário, ambas apostaram na saída eleitoral com a finalidade de recompor as condições de diálogo social.