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Abstract
A integração, o compartilhamento e a interoperabilidade de dados clínicos é uma das ações que pode ajudar os países, a melhorar o intercâmbio dos dados em saúde. Nesse estudo, destacam-se os metadados e os padrões de metadados que proporcionam a recuperação da informação melhor estruturada e efetiva. Dessa forma, esse artigo procura identificar e estudar as iniciativas internacionais e nacionais que tratam da adoção de metadados e padrões de metadados nos ambientes, sistemas e plataformas que operam com conteúdos digitais para dados e informações clínicos. Por meio da pesquisa bibliográfica, foi possível levantar algumas iniciativas de sistemas, de ambientes e de plataformas que tem tratado a informação em saúde, em especial os relacionados à COVID-19, a fim de verificar se tais casos têm adotado metadados e padrões de metadados. Foram abordados, no âmbito internacional, The Semantic Scholar em parceria com o Allen Institute for AI; The Interoperability Standards Advisory (ISA); Repositorio Institucional para Intercâmbio de Informação – IRIS, da Organização Pan-Americana da Saúde; no âmbito nacional, dois casos em desenvolvimento na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Os resultados mostram que todas as iniciativas adotam metadados e padrões de metadados em suas ações, uma no âmbito internacional utiliza o padrão de metadados Dublin Core, formato consagrado do universo bibliográfico e as demais, metadados que estão em consonância com o Linked Data e a Web Semântica. Para que o conteúdo digital criado durante a contingência em saúde possa ser adicionado às coleções de maneira interoperável e permanente é necessário a adoção de metadados e dos padrões de metadados, pois são eles que garantem a consistência dos dados e definem a interoperabilidade, contribuindo para a troca de dados entre as instituições de saúde e otimizando a recuperação de informações de qualidade e confiáveis.