R. Meneses, Nathalia Roberta Azevedo Dias, Sílvia Teresa Carvalho de Araújo, C. Fassarella, Cecília Maria Martins Agostinho Soares Pinto, N. Figueiredo
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Abstract
Objetivo: Rastrear os agenciamentos político-organizacionais a que são submetidos a equipe de enfermagem durante seu processo de trabalho no espaço do centro cirúrgico. Métodos: Estudo descritivo, observacional quanti-qualitativo, utilizando-se das pistas 2, 3 e 5 da cartografia. O centro cirúrgico de um hospital universitário foi o cenário da coleta de dados de junho a setembro de 2021 pelos diários de campo. Observaram-se 32 intervenções cirúrgicas com 89 membros da equipe de enfermagem de um universo de 161. Resultados: Na sala de operações, 97,67% são técnicos de enfermagem com uma média de três membros por cirurgia. A urologia foi a especialidade mais frequente e a maioria ocorreu em período diurno. O tempo em sala de operações foi de 4h25’56”em média. Os agenciamentos capturados nas observações destacaram que a equipe médica é imperativa aos fluxos gerados, além da falta e falha como elementos molares-moleculares da instituição e da equipe. Conclusão: Gerir é um território/ato de enfermagem no centro cirúrgico durante ocorrências, falhas, desorganizações e faltas, mas atitudinalmente determinante para efetivação de ações molares do que está planejado dentro da organização político-institucional, considerando que o gerir de dentro das salas é do técnico de enfermagem e o de fora é do enfermeiro.