{"title":"O TERCEIRO SETOR: SISTEMATIZAÇÃO NORMATIVA A PARTIR DA SOCIEDADE CIVIL","authors":"Bruno Valverde Chahaira","doi":"10.33911/singularsh.v1i2.57","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"A partir da década de 90 do século XX mais se ampliou o espaço da sociedade civil, crescendo o número de entidades associações que passaram a ser conhecidas sob o nome de Organizações Não Governamentais (ONGs) ou sob a denominação de Terceiro Setor. Em virtude do florescimento em alto grau e das atuações dessas entidades, o Estado pluralista, Estado de associações, Estado de organizações, com reflexos do convívio entre o Estado e as entidades do terceiro setor incidindo sobre a tradicional dicotomia público e privado, para se cogitar não mais uma separação rígida, mas a busca de critérios de coexistência. Destacando-se da mesma forma, os vínculos com o Estado as entidades do terceiro setor atuam de formas diversas, por exemplo: exercem pressões na busca de realização dos interesses que defendem, têm assento em órgãos públicos deliberativos ou consultivos, participam de audiências e consultas públicas, organizam manifestações públicas, bem como o destaque da atuação das empresas além da atividade das indústrias e do comércio de produtos e serviços, vem crescendo e chamando a atenção de todos. Sob o nome de responsabilidade social empresas patrocinam, por exemplo, atividades culturais, esportivas, sociais, educacionais, muitas vezes em colaboração com o poder público. Eis mais um aspecto da aproximação entre público e privado.","PeriodicalId":197926,"journal":{"name":"Singular Sociais e Humanidades","volume":"5 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2019-10-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Singular Sociais e Humanidades","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.33911/singularsh.v1i2.57","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
A partir da década de 90 do século XX mais se ampliou o espaço da sociedade civil, crescendo o número de entidades associações que passaram a ser conhecidas sob o nome de Organizações Não Governamentais (ONGs) ou sob a denominação de Terceiro Setor. Em virtude do florescimento em alto grau e das atuações dessas entidades, o Estado pluralista, Estado de associações, Estado de organizações, com reflexos do convívio entre o Estado e as entidades do terceiro setor incidindo sobre a tradicional dicotomia público e privado, para se cogitar não mais uma separação rígida, mas a busca de critérios de coexistência. Destacando-se da mesma forma, os vínculos com o Estado as entidades do terceiro setor atuam de formas diversas, por exemplo: exercem pressões na busca de realização dos interesses que defendem, têm assento em órgãos públicos deliberativos ou consultivos, participam de audiências e consultas públicas, organizam manifestações públicas, bem como o destaque da atuação das empresas além da atividade das indústrias e do comércio de produtos e serviços, vem crescendo e chamando a atenção de todos. Sob o nome de responsabilidade social empresas patrocinam, por exemplo, atividades culturais, esportivas, sociais, educacionais, muitas vezes em colaboração com o poder público. Eis mais um aspecto da aproximação entre público e privado.