Aruanã Antonio dos Passos, Willian Roberto Vicentini
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Abstract
O trabalho analisa, no interior do pensamento e obra de Tobias Barreto (1839-1889), a trajetória da formulação de uma perspectiva culturalista em sua leitura da identidade nacional. Partimos do pressuposto de que essa formulação foi constituída pela sua crítica incisiva ao ideário Positivista e do ecletismo espiritualista em voga no contexto das elites intelectuais do Império. Para tanto, procuramos delimitar o percurso dessa trajetória em estreito vínculo com sua crítica às instituições da época: Igreja Católica, a política na corte e nas províncias, a maçonaria, o ideário da Revolução Francesa e a dependência cultural brasileira de modelos civilizacionais estrangeiros, especificamente o francês. Apontamos como resultados a relação profunda dessa trajetória com o seu germanismo, tendo em vista a defesa de um projeto alternativo para o país, centrado no ideário literário, político, filosófico e científico da Alemanha recém unificada.