{"title":"AUTOMEDICAÇÃO PARA CLAREAMENTO DENTAL: QUAIS SÃO SEUS RISCOS?","authors":"Mariana Campos Caracci, Renata Ximenes Lins, Priscila Paiva Portero","doi":"10.22409/ijosd.v2i58.51156","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O escurecimento dental pode ser interpretado como um ponto de tensão visual e a busca pelo clareamento dos elementos dentários são baseados na percepção individual e imersa sobre interferências culturais que o indivíduo sofre. A preocupação com a estética do sorriso é histórica, tendo diversos mecanismos que foram usados para branquear os dentes e limpá-los (CONSOLARO, 2013). Atualmente, têm-se um forte apelo pelas mídias levando os indivíduos a buscarem meios para alcançarem o referido padrão estético (RAMOS; MONNERAT; PEREZ, 2014). A classificação dos produtos branqueadores como cosméticos traz prejuízo quanto ao uso irracional e sem supervisão, pois decorre de uma ideia diferente que se tem popularmente que apenas medicamentos podem trazer prejuízos à saúde, assim, seria melhor classificá-los como medicamentos, até porque são capazes de acarretarem mudanças fisiológicas (CONSOLARO, 2013). Diante do exposto, a FDA (Food and Drug Administration) começou a classificá- los como medicamentos ou drogas em 1991 (CONSOLARO A; FRANCISCHONE; CONSOLARO R, 2011). Os agentes branqueadores são à base de peróxido de hidrogênio (H2O2) e são encontrados em dentifrícios, enxaguantes bucais, clareamento dental de consultório e caseiro, e a própria água oxigenada usada para bochecho. Outros meios podem ser vistos na busca pelo clareamento dos dentes: o uso do bicarbonato de sódio, dentifrícios mais abrasivos e produtos com carvão ativado.","PeriodicalId":111333,"journal":{"name":"Revista Fluminense de Odontologia","volume":"36 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-09","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Fluminense de Odontologia","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.22409/ijosd.v2i58.51156","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O escurecimento dental pode ser interpretado como um ponto de tensão visual e a busca pelo clareamento dos elementos dentários são baseados na percepção individual e imersa sobre interferências culturais que o indivíduo sofre. A preocupação com a estética do sorriso é histórica, tendo diversos mecanismos que foram usados para branquear os dentes e limpá-los (CONSOLARO, 2013). Atualmente, têm-se um forte apelo pelas mídias levando os indivíduos a buscarem meios para alcançarem o referido padrão estético (RAMOS; MONNERAT; PEREZ, 2014). A classificação dos produtos branqueadores como cosméticos traz prejuízo quanto ao uso irracional e sem supervisão, pois decorre de uma ideia diferente que se tem popularmente que apenas medicamentos podem trazer prejuízos à saúde, assim, seria melhor classificá-los como medicamentos, até porque são capazes de acarretarem mudanças fisiológicas (CONSOLARO, 2013). Diante do exposto, a FDA (Food and Drug Administration) começou a classificá- los como medicamentos ou drogas em 1991 (CONSOLARO A; FRANCISCHONE; CONSOLARO R, 2011). Os agentes branqueadores são à base de peróxido de hidrogênio (H2O2) e são encontrados em dentifrícios, enxaguantes bucais, clareamento dental de consultório e caseiro, e a própria água oxigenada usada para bochecho. Outros meios podem ser vistos na busca pelo clareamento dos dentes: o uso do bicarbonato de sódio, dentifrícios mais abrasivos e produtos com carvão ativado.