{"title":"Desenvolvimento como ideia unívoca: alguns apontamentos para a reflexão","authors":"Diana Manrique García, Tatiana Engel Gerhardt","doi":"10.32735/s2735-61752019000216130","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo surge como peça de uma proposta de pesquisa doutoral em andamento, ainda em construção e desconstrução, que parte de questionar o que estamos entendendo como desenvolvimento. O lugar de posicionamento, de enunciação precisa ser desestabilizado e abrir fissuras que possibilitem refletir e trazer a nossas discussões a complexidade, mutabilidade e incomensurabilidade dos mundos com os que se interage. Os olhares do desenvolvimento na academia seguem presos nas lógicas economicistas colonizadoras da modernidade e deixam de lado outras práticas e saberes como os produzidos na mesma America latina –o caso de bom viver entre outros conceitos- que podem aportar desafios e possibilidades epistêmicas para trabalhar uma década de realidades pigmentadas de catástrofes. Frente a isto, a academia, as ciências sociais e o trabalho social devem evitar as categorias reducionistas do mundo e possibilitar novos métodos e escritas que contribuam para dar conta da multiplicidade da vida. Fato que se pretende ilustrar com um estudo de caso da Amazônia boliviana.","PeriodicalId":244044,"journal":{"name":"Revista Espacio Regional","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-08-16","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Espacio Regional","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.32735/s2735-61752019000216130","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O artigo surge como peça de uma proposta de pesquisa doutoral em andamento, ainda em construção e desconstrução, que parte de questionar o que estamos entendendo como desenvolvimento. O lugar de posicionamento, de enunciação precisa ser desestabilizado e abrir fissuras que possibilitem refletir e trazer a nossas discussões a complexidade, mutabilidade e incomensurabilidade dos mundos com os que se interage. Os olhares do desenvolvimento na academia seguem presos nas lógicas economicistas colonizadoras da modernidade e deixam de lado outras práticas e saberes como os produzidos na mesma America latina –o caso de bom viver entre outros conceitos- que podem aportar desafios e possibilidades epistêmicas para trabalhar uma década de realidades pigmentadas de catástrofes. Frente a isto, a academia, as ciências sociais e o trabalho social devem evitar as categorias reducionistas do mundo e possibilitar novos métodos e escritas que contribuam para dar conta da multiplicidade da vida. Fato que se pretende ilustrar com um estudo de caso da Amazônia boliviana.