{"title":"Avaliação da prevalência de distúrbios osteomusculares e possíveis fatores associados em funcionários de uma empresa multinacional","authors":"H. Ribeiro, Aparecido Ferreira, Bibiano Madrid","doi":"10.3895/RBQV.V10N3.8115","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"OBJETIVO: Verificar os possíveis fatores que influenciam a prevalência de distúrbios osteomusculares (DOs) em funcionários de uma empresa multinacional, considerando as variáveis níveis de atividade física (NAFs), condição socioeconômica (CS), estresse percebido (EP).MÉTODOS: Foram avaliados os NAFs, CS, EP e DOs em funcionários de uma empresa multinacional em Palmas/TO. O estudo foi composto por uma população de 55 funcionários, obtendo amostra final de 26 participantes. Os instrumentos utilizados durante o estudo foram o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) – versão curta; o Questionário de Critério de Classificação Socioeconômica; a Escala de Percepção de Stress (EPS-10); e, o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). Os dados foram apresentados em média, desvio padrão e porcentagem. Para análise de correlação foi utilizado o teste de correlação de Spearman. Com a amostra estratificada, aplicou-se o teste de Wilcoxon-Mann-Whitney para as variáveis que não apresentaram normalidade, e o teste t de Student para amostras independentes nas variáveis que apresentaram normalidade.RESULTADOS: Em relação aos NAFs, foi encontrado 23,0% como muito ativos, 30,8% ativos, 30,8% insuficientemente ativos e 15,4% sedentários, já para o EP foi obtida média de 17,3 (±5,4), tratando-se de DOs foi verificado maiores prevalências nas regiões cervical (50,0%) e região lombar (42,3%) e para a CS a categoria B2 obteve 34,6%. Somente as características socioeconômicas e o EP se correlacionaram significativamente (r=39).CONCLUSÕES: Indivíduos mais ativos, com melhor CS e menor EP apresentam menor tendência para prevalência de DOs.","PeriodicalId":126258,"journal":{"name":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","volume":"29 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2018-09-30","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Brasileira de Qualidade de Vida","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.3895/RBQV.V10N3.8115","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
OBJETIVO: Verificar os possíveis fatores que influenciam a prevalência de distúrbios osteomusculares (DOs) em funcionários de uma empresa multinacional, considerando as variáveis níveis de atividade física (NAFs), condição socioeconômica (CS), estresse percebido (EP).MÉTODOS: Foram avaliados os NAFs, CS, EP e DOs em funcionários de uma empresa multinacional em Palmas/TO. O estudo foi composto por uma população de 55 funcionários, obtendo amostra final de 26 participantes. Os instrumentos utilizados durante o estudo foram o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) – versão curta; o Questionário de Critério de Classificação Socioeconômica; a Escala de Percepção de Stress (EPS-10); e, o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). Os dados foram apresentados em média, desvio padrão e porcentagem. Para análise de correlação foi utilizado o teste de correlação de Spearman. Com a amostra estratificada, aplicou-se o teste de Wilcoxon-Mann-Whitney para as variáveis que não apresentaram normalidade, e o teste t de Student para amostras independentes nas variáveis que apresentaram normalidade.RESULTADOS: Em relação aos NAFs, foi encontrado 23,0% como muito ativos, 30,8% ativos, 30,8% insuficientemente ativos e 15,4% sedentários, já para o EP foi obtida média de 17,3 (±5,4), tratando-se de DOs foi verificado maiores prevalências nas regiões cervical (50,0%) e região lombar (42,3%) e para a CS a categoria B2 obteve 34,6%. Somente as características socioeconômicas e o EP se correlacionaram significativamente (r=39).CONCLUSÕES: Indivíduos mais ativos, com melhor CS e menor EP apresentam menor tendência para prevalência de DOs.