{"title":"A semiótica dos traços de dominação masculina versus a emancipação feminina no conto “A mulher ramada”, de Marina Colasanti","authors":"Edinaldo Flauzino de Matos","doi":"10.35499/tl.v15i1.11511","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"No presente artigo objetiva-se refletir no conto “A mulher ramada”, de Marina Colasanti, a consciência contígua à relação social histórica que incide na perspectiva de dominação masculina ante à sujeição feminina deslocada para o seu empoderamento. A análise busca ponderar a respeito da legitimação e intensidade do viés patriarcal apreendido no mundo social desde a origem genesíaca à atualidade coligadas nas arbitrárias divisões, pelas quais os traços de dominação e os efeitos exercidos nos corpos femininos ainda perduram ou teimam em persistir em detrimento dos avanços emancipatórios da mulher na sociedade. O conto simboliza o limite da experiência feminina do corpo moldado pelo/para o outro, uma vez que se encontra implicado no olhar e no discurso do (s) outro (s). Assim, evoca-se estudos afins ao tema proposto, no sentido refletir e descrever os arcabouços de ordem tradicional, social e religiosa que corroboram para a oposição entre os sexos.","PeriodicalId":319014,"journal":{"name":"Tabuleiro de Letras","volume":"10 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2021-07-01","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Tabuleiro de Letras","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.35499/tl.v15i1.11511","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
No presente artigo objetiva-se refletir no conto “A mulher ramada”, de Marina Colasanti, a consciência contígua à relação social histórica que incide na perspectiva de dominação masculina ante à sujeição feminina deslocada para o seu empoderamento. A análise busca ponderar a respeito da legitimação e intensidade do viés patriarcal apreendido no mundo social desde a origem genesíaca à atualidade coligadas nas arbitrárias divisões, pelas quais os traços de dominação e os efeitos exercidos nos corpos femininos ainda perduram ou teimam em persistir em detrimento dos avanços emancipatórios da mulher na sociedade. O conto simboliza o limite da experiência feminina do corpo moldado pelo/para o outro, uma vez que se encontra implicado no olhar e no discurso do (s) outro (s). Assim, evoca-se estudos afins ao tema proposto, no sentido refletir e descrever os arcabouços de ordem tradicional, social e religiosa que corroboram para a oposição entre os sexos.