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Abstract
A psicanálise tradicionalmente é conhecida pelos seus estudos clínicos e as obras psicanalíticas que discutem a sociedade e a política têm menor visibilidade. Então o objetivo desse artigo é discutir uma das facetas entre psicanálise e política: a concepção que a psicanálise tem sobre o Estado. Buscamos a partir de revisão bibliográfica de textos clássicos, como a “obra social” de Sigmund Freud, e de textos contemporâneos, como de Enriquez e Kaës, discutir como tal instância é apreendida na obra psicanalítica. Constatamos que se transfere a figura do “pai primevo” ao Estado, sendo assim apreendido negativamente, como uma instituição coercitiva e repressora, constituindo-se como um aparelho de violência no imaginário social.