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Abstract
Aparentemente, a função principal da comunicação de risco é informar determinada população ou comunidade sobre os riscos aos quais se encontra exposta. A comunicação tem inúmeras potencialidades, mas, simultaneamente, também oferece diversos constrangimentos. Neste artigo pretendemos debater a noção de risco, a forma como ele é amplificado socialmente e as principais teorias da comunicação de riscos, a partir de como a mente humana processa a informação sobre os riscos. Por que motivo há riscos elevados em que as pessoas reagem com aparente apatia e, inversamente, outros riscos “insignificantes” são alvo de raiva e medo excessivos? Por vezes, as emoções controlam os nossos pensamentos e os nossos comportamentos, bem como a forma de interpretarmos os riscos que nos são comunicados. Conclui-se que a comunicação de risco é moldada, simultaneamente, por aspetos sociais e psicológicos (mentais) e necessita de novos modelos e ferramentas para compreender o mundo atual.