{"title":"DIFERENTES ABORDAGENS NO TRATAMENTO DE CADELAS E GATAS COM PIOMETRA","authors":"Júlia Sayumi Saito","doi":"10.51161/clinvet2023/22271","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"RESUMO Introdução: a piometra é definida pelo acúmulo de secreção mucopurulenta no lúmen do útero de cadelas e gatas inteiras. O diagnóstico presuntivo é feito com base nos sinais clínicos, exames hematológicos e exames de imagem. O tratamento da piometra deve ser precoce em virtude do seu caráter emergencial. Para isso, a ovariosalpingohisterectomia ou a terapia medicamentosa podem ser realizados a depender do caso. Objetivo: esse trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica acerca do tratamento cirúrgico e medicamentoso da piometra em cadelas e gatas. Materiais e métodos: a revisão bibliográfica foi conduzida por meio do levantamento de informações contidas em artigos científicos nacionais e internacionais registrados em diversas plataformas digitais. Resultados: O tratamento cirúrgico consiste na técnica de ovariosalpingohisterectomia que é um método definitivo. É importante que a paciente receba fluidoterapia intravenosa e antibioticoterapia. A técnica cirúrgica é similar à realizada na OSH eletiva, salvo o manejo cuidadoso do órgão para que não ocorra ruptura do útero. Em relação ao tratamento medicamentoso, a fêmea deve ser jovem e estar estável clinicamente. O objetivo dessa terapia é reduzir a ação da progesterona e aumentar a contração do miométrio. Para isso, podem ser utilizados as prostaglandinas naturais ou sintéticas, os agonistas da dopamina e os antagonistas dos receptores de progesterona de forma isolada ou associada. Cada medicamento possui um protocolo específico. Conclusão: é essencial que o médico veterinário seja capaz de avaliar quais pacientes estão aptos a receber tratamento cirúrgico ou medicamentoso, além de estar familiarizado com os diferentes protocolos terapêuticos e sua eficácia.","PeriodicalId":105827,"journal":{"name":"Anais do III Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2023-08-04","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Anais do III Congresso On-line Nacional de Clínica Veterinária de Pequenos Animais","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.51161/clinvet2023/22271","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
RESUMO Introdução: a piometra é definida pelo acúmulo de secreção mucopurulenta no lúmen do útero de cadelas e gatas inteiras. O diagnóstico presuntivo é feito com base nos sinais clínicos, exames hematológicos e exames de imagem. O tratamento da piometra deve ser precoce em virtude do seu caráter emergencial. Para isso, a ovariosalpingohisterectomia ou a terapia medicamentosa podem ser realizados a depender do caso. Objetivo: esse trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica acerca do tratamento cirúrgico e medicamentoso da piometra em cadelas e gatas. Materiais e métodos: a revisão bibliográfica foi conduzida por meio do levantamento de informações contidas em artigos científicos nacionais e internacionais registrados em diversas plataformas digitais. Resultados: O tratamento cirúrgico consiste na técnica de ovariosalpingohisterectomia que é um método definitivo. É importante que a paciente receba fluidoterapia intravenosa e antibioticoterapia. A técnica cirúrgica é similar à realizada na OSH eletiva, salvo o manejo cuidadoso do órgão para que não ocorra ruptura do útero. Em relação ao tratamento medicamentoso, a fêmea deve ser jovem e estar estável clinicamente. O objetivo dessa terapia é reduzir a ação da progesterona e aumentar a contração do miométrio. Para isso, podem ser utilizados as prostaglandinas naturais ou sintéticas, os agonistas da dopamina e os antagonistas dos receptores de progesterona de forma isolada ou associada. Cada medicamento possui um protocolo específico. Conclusão: é essencial que o médico veterinário seja capaz de avaliar quais pacientes estão aptos a receber tratamento cirúrgico ou medicamentoso, além de estar familiarizado com os diferentes protocolos terapêuticos e sua eficácia.