{"title":"Sociedade de vigilância: manifestações artísticas em meio ao descarte da privacidade","authors":"A. Corrêa, Lorena Ferreira Alves","doi":"10.11606/issn.2178-0447.ars.2022.167047","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O objetivo deste texto é apresentar o modelo de sociedade de vigilância e refletir sobre os modos propostos por artistas para interrogá-lo e resistir a ele. Observa-se que os cidadãos têm abdicado do direito à privacidade em troca da conveniência trazida com os sistemas complexos de vigilância. Assim, a disponibilização de dados pessoais tornou-se moeda de troca para se viver em um mundo conectado. Neste contexto, analisamos algumas obras do campo da artveillance, baseadas na proposta da estética da vigilância, com o intuito de compreender como os artistas têm se posicionado frente a essa situação. Consideramos os conceitos de privacidade, dataveillance e a impossibilidade de os cidadãos do século XXI desautorizarem-na. As reflexões baseiam-se nos textos de Jan Holvast (2007) e David Lyon (2009).","PeriodicalId":342741,"journal":{"name":"ARS (São Paulo)","volume":"68 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-12-31","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"1","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"ARS (São Paulo)","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2022.167047","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
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Abstract
O objetivo deste texto é apresentar o modelo de sociedade de vigilância e refletir sobre os modos propostos por artistas para interrogá-lo e resistir a ele. Observa-se que os cidadãos têm abdicado do direito à privacidade em troca da conveniência trazida com os sistemas complexos de vigilância. Assim, a disponibilização de dados pessoais tornou-se moeda de troca para se viver em um mundo conectado. Neste contexto, analisamos algumas obras do campo da artveillance, baseadas na proposta da estética da vigilância, com o intuito de compreender como os artistas têm se posicionado frente a essa situação. Consideramos os conceitos de privacidade, dataveillance e a impossibilidade de os cidadãos do século XXI desautorizarem-na. As reflexões baseiam-se nos textos de Jan Holvast (2007) e David Lyon (2009).