Leyde Daiane de Peder, Josi Any Malizan, Joyci Mara Malizan, Bruna Larissa Nascimento, Heloise Skiavine Madeira, C. Silva, Josana Aparecida Dranka Horvath, E. Silva, J. Teixeira
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Abstract
Introdução: O número de casos de sífilis têm aumentado significativamente nos últimos anos. Por ser enquadrada como uma doença de notificação compulsória, segundo o Ministério da Saúde, encontra-se em terceiro lugar como infecção sexualmente transmissível (IST) mais prevalente na população. A doença é preocupante devido às suas consequências, como problemas de fertilidade até a morte, se não tratada; além do fato de aumentar duas a três vezes o risco de contrair o HIV e outras IST. Objetivo: Este trabalho teve por objetivo estimar a prevalência e as variáveis preditoras associadas à sífilis em pacientes atendidos em um centro de referência no Sul do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e descritivo, realizado com prontuários de pacientes atendidos em um centro de referência em saúde situado no município de Cascavel, Paraná, sul do Brasil, no período de abril de 2012 a março de 2017. Resultados: no período de estudo foram atendidos 2795 pacientes portadores de infecções sexualmente transmissíveis, sendo que destes, 884 eram portadores de sífilis. Verificou-se maior prevalência em homens (65,16%), solteiros (60,71%), que não fazem o uso do preservativo (54,76%), com faixa etária de 20 a 39 anos (61,56%). Houve um significativo aumento na prevalência de sífilis com o decorrer do tempo de estudo, sendo de 8,37% em março de 2012 saltando para 21,83% em março de 2017. Conclusão: Apesar dos avanços preventivos e terapêuticos, a sífilis continua sendo uma IST preocupante na região de Cascavel, Paraná, exigindo constante vigilância epidemiológica.