G. A. G. Luna, Maria Bernardete Ramos Flores, S. Melo
{"title":"Arte Indígena Contemporânea Decolonialidade e ReAntropofagia","authors":"G. A. G. Luna, Maria Bernardete Ramos Flores, S. Melo","doi":"10.47456/rf.v1i25.35982","DOIUrl":null,"url":null,"abstract":"O artigo reflete sobre a dimensão decolonial da arte indígena contemporânea pela tática da (re)antropofagia e da insurgência, pela abordagem da produção de artistas indígenas, que mesclam referências cosmológicas e visualidades indígenas com apropriações de cânones artísticos, linguagens e tecnologias do Ocidente. Artistas que ocupam os espaços institucionalizados e se inserem no mercado de arte contemporâneo, promovendo fissuras nas narrativas hegemônicas sobre os povos originários do Brasil. Esse fenômeno, que aparece na cena da arte contemporânea brasileira, será percebido em diálogo com o pensamento, as ações e as poéticas de dois artistas indígenas, reconhecidos no Brasil e no exterior. Jaider Esbell, que traz os fundamentos do que se configura como Arte Indígena Contemporânea, e Denilson Baniwa, que concebe a Arte Puçanga e seu poder de insurgir, enfeitiçar e curar feridas coloniais.","PeriodicalId":217096,"journal":{"name":"Revista Farol","volume":"1 1","pages":"0"},"PeriodicalIF":0.0000,"publicationDate":"2022-06-20","publicationTypes":"Journal Article","fieldsOfStudy":null,"isOpenAccess":false,"openAccessPdf":"","citationCount":"0","resultStr":null,"platform":"Semanticscholar","paperid":null,"PeriodicalName":"Revista Farol","FirstCategoryId":"1085","ListUrlMain":"https://doi.org/10.47456/rf.v1i25.35982","RegionNum":0,"RegionCategory":null,"ArticlePicture":[],"TitleCN":null,"AbstractTextCN":null,"PMCID":null,"EPubDate":"","PubModel":"","JCR":"","JCRName":"","Score":null,"Total":0}
引用次数: 0
Abstract
O artigo reflete sobre a dimensão decolonial da arte indígena contemporânea pela tática da (re)antropofagia e da insurgência, pela abordagem da produção de artistas indígenas, que mesclam referências cosmológicas e visualidades indígenas com apropriações de cânones artísticos, linguagens e tecnologias do Ocidente. Artistas que ocupam os espaços institucionalizados e se inserem no mercado de arte contemporâneo, promovendo fissuras nas narrativas hegemônicas sobre os povos originários do Brasil. Esse fenômeno, que aparece na cena da arte contemporânea brasileira, será percebido em diálogo com o pensamento, as ações e as poéticas de dois artistas indígenas, reconhecidos no Brasil e no exterior. Jaider Esbell, que traz os fundamentos do que se configura como Arte Indígena Contemporânea, e Denilson Baniwa, que concebe a Arte Puçanga e seu poder de insurgir, enfeitiçar e curar feridas coloniais.